Brasil

Maioria das bolsas europeias fecha em alta

Contribuiu a reação positiva ao primeiro discurso de Janet Yellen como presidente do Federal Reserve


	Bolsa de Madri: as bolsas europeias receberam impulso de notícias macroeconômicas
 (REUTERS/Susana Vera)

Bolsa de Madri: as bolsas europeias receberam impulso de notícias macroeconômicas (REUTERS/Susana Vera)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 15h57.

São Paulo - A maioria das bolsas europeias encerrou o pregão em alta em meio a um clima otimista gerado por balanços corporativos bons e dados fortes sobre a balança comercial da China.

Também contribuiu a reação positiva ao primeiro discurso de Janet Yellen como presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que ocorreu nesta terça-feira, 11. O índice Stoxx Europe 600 ganhou 0,75%, a 332,00 pontos, a sexta alta consecutiva e o nível mais alto em três semanas.

Entre os balanços bons divulgados nesta quarta-feira, 12, na Europa, o banco ING Groep informou que o lucro antes de impostos mais do que triplicou no quarto trimestre.

A cervejaria Heineken teve queda no lucro líquido em 2013, mas afirmou que espera um desempenho melhor em 2014 à medida que a economia global se recuperar. Na Bolsa de Amsterdã, ING Groep subiu 3,64% e Heineken avançou 0,42%.

As bolsas europeias também receberam impulso de notícias macroeconômicas. Na madrugada desta quarta, a China informou que o superávit comercial do país subiu para US$ 31,86 bilhões em janeiro, bem acima das expectativas.

Além disso, o discurso de Yellen ao Congresso dos EUA nesta terça ainda ecoou nos mercados europeus, com a leitura de que a dirigente está inclinada a manter a política de estímulos à economia enquanto o desemprego continuar alto e a inflação baixa.

O clima de otimismo foi tanto que nem mesmo o recuo na produção industrial da zona do euro em dezembro reduziu os ganhos.

De acordo com dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a produção industrial da zona do euro caiu 0,7% em dezembro ante novembro e avançou 0,5% na comparação anual.


Os números ficaram abaixo da previsão de analistas, que esperavam uma queda mensal de 0,3% e um ganho anual de 2,0%.

Parte do mercado também foi influenciada pelo relatório de inflação do Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Após a divulgação do levantamento, o presidente da autoridade monetária, Mark Carney, deu uma entrevista na qual destacou que o gatilho do desemprego em 7% está mantido, mas o direcionamento futuro da política monetária do BOE irá depender também da inflação.

As declarações de Carney desagradaram os investidores da Bolsa de Londres, fazendo com que o índice FTSE-100 reduzisse os ganhos e fechasse em leve alta de 0,04%, a 6.675,03 pontos. Contribuiu ainda para o fraco desempenho do índice a queda de 6,27% das ações da Tullow Oil, após a empresa anunciar que está considerando vender parte de sua participação em um campo de petróleo em Uganda.

Em Paris, o índice CAC-40 fechou em alta pelo sétimo dia consecutivo, com +0,52%, a 4.305,50 pontos. As ações do Société Générale subiram 4,71% após o banco informar que saiu de prejuízo para lucro no quarto trimestre do ano passado e quitou um empréstimo que fez com o Banco Central Europeu (BCE) há dois anos por meio de operações de refinanciamento de longo prazo.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, subiu 0,65%, a 9.540,00 pontos. O movimento foi influenciado pela subida das ações da Thyssenkrupp (+3,04%). A Bolsa de Milão fechou em alta de 1,30%, a 20.144,96 pontos. Por outro lado, a Bolsa de Madri recuou 0,10%, a 10.080,80 pontos, e a Bolsa de Lisboa perdeu 0,41%, a 6.985,42 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais de Brasil

Convenção para oficializar chapa Boulos-Marta em SP terá Lula e 7 ministros do governo

Convenção do PRTB e disputas judiciais podem barrar Pablo Marçal na disputa em SP; entenda

TSE divulga perfil do eleitor que vai às urnas em outubro; veja qual é

Brasil terá mais de 155 milhões de eleitores nas eleições municipais de 2024

Mais na Exame