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Maia fala de "novo momento da democracia" em homenagem a Ulysses Guimarães

Presidente da Câmara ressaltou o papel que Ulysses, morto em acidente aéreo de helicóptero, em 1992, teve na redemocratização do país

Homenagem: estátua de Ulysses Guimarães fica no Salão Verde, na entrada do plenário da Câmara, que já leva seu nome (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Homenagem: estátua de Ulysses Guimarães fica no Salão Verde, na entrada do plenário da Câmara, que já leva seu nome (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de outubro de 2019 às 12h53.

Com o aniversário de 103 de nascimento de Ulysses Guimarães, a Câmara dos Deputados homenageou o "pai da Constituição Cidadã", inaugurando uma estátua de sua imagem no Salão Verde, na entrada do plenário, que já leva seu nome. A cerimônia foi conduzida pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao lado do recém-eleito presidente do MDB, Baleia Rossi (SP).

"Nada mais do que justo que a gente possa fazer essa homenagem aqui hoje, junto com o MDB, e que isso simbolize esse novo momento da política brasileira, um novo momento da democracia e que a Câmara se espelhe nesse espetacular exemplo do passado", disse Maia.

O presidente da Câmara ressaltou o papel que Ulysses teve na redemocratização do país. A estátua de bronze é de autoria do artista plástico Clauberto Antônio dos Santos, que também participou do evento.

"O verdadeiro estadista é aquele que consegue avaliar as possibilidades oferecidas pelas próprias circunstâncias a partir da perspectiva de alguém que olha para o futuro", afirmou Maia.

Rossi falou pela primeira vez como presidente do MDB e também ressaltou o legado da maior estrela do partido, Ulysses Guimarães. "O momento é de reafirmamos nosso compromisso com a democracia e que com nosso trabalho a gente consiga alcançar mais justiça social", disse Rossi.

Legado

Ulysses Guimarães teve uma ampla participação durante as campanhas pelo retorno do País à democracia. Em 1979, com o fim do bipartidarismo, o MDB converteu-se no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do qual se tornou presidente nacional. Foi uma das lideranças da campanha Diretas Já. Também foi presidente da Câmara dos Deputados durante 1956/57, 1985/86 e 1987/88.

Ulysses morreu em um acidente aéreo de helicóptero, no litoral de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em 1992. No mesmo acidente morreram sua esposa Mora Guimarães, além do ex-senador Severo Gomes, a esposa e o piloto. O corpo de Ulysses nunca foi encontrado.

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