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Maia evita comentar possível nova denúncia contra Temer

Ao ser questionado sobre se a base aliada teria força para barrar a 2ª denúncia, o parlamentar se limitou a dizer que ocupa o cargo de presidente da Câmara

Maia: o deputado também afirmou que tem conversado com a presidente do STF para manter um diálogo entre os poderes (José Cruz/Agência Brasil)

Maia: o deputado também afirmou que tem conversado com a presidente do STF para manter um diálogo entre os poderes (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 21h09.

São Paulo - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou nesta segunda-feira, 28, responder a uma pergunta sobre uma possível segunda denúncia da Procuradora-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer.

Ao ser questionado sobre se a base aliada do governo teria força suficiente para barrar a segunda denúncia da PGR, como ocorreu com a primeira, o parlamentar se limitou a dizer que ocupa o cargo de presidente da Câmara.

Além disso, Maia comentou as críticas feitas ao Congresso pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse que Fux é um dos ministros mais preparados e mais equilibrados. "Quando ele vai à imprensa e faz a crítica, temos que ler com todo cuidado", disse o presidente da Câmara, antes de participar de evento sobre renovação política em São Paulo.

O deputado também afirmou que tem conversado com a presidente do STF, Cármen Lúcia, para manter um diálogo entre os poderes. "Tem sido um diálogo da melhor qualidade", disse.

O democrata disse ainda que nenhuma decisão da Câmara tem o objetivo de atingir o Judiciário. "Uma decisão que a Câmara toma e tem alguma influência no Supremo ou na PGR a gente dialoga, da mesma forma que o Supremo toma uma decisão que atinge o Legislativo, a gente dialoga", disse.

Para Maia, a decisão da PGR de questionar a Previdência dos parlamentares "é muito boa". "Temos uma Previdência que já é muito melhor do que a de outros setores públicos do Brasil", disse o deputado, que defendeu que a Câmara tem tido um papel importante em reduzir privilégios no Brasil. Como exemplo disso, ele citou o avanço da proposta da TLP (Taxa de Longo Prazo) na Casa.

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