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Maia diz que o ideal seria votar Previdência em fevereiro

Maia não quis fazer uma estimativa de quantos votos o governo tem para aprovar as mudanças na aposentadoria

Maia: "É difícil [votar a reforma em 2017], mas vamos tentar" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 21h14.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (27) que será difícil colocar a reforma da Previdência em votação em 2017. Ele ressaltou, no entanto, que tentará acelerar as discussões do tema para que a votação ocorra ainda este ano, mas destacou que em um cenário "ideal", a análise da proposta deveria ocorrer em fevereiro de 2018.

"É difícil [votar a reforma em 2017], mas vamos tentar. Acho que se a gente conseguir organizar, até o final de dezembro a gente consegue votar. O ideal, com o tempo que a gente tem nesse ano, era votar no início de fevereiro. Mas tem o Carnaval no meio. Então não é assim um calendário simples para se trabalhar. Mas é o calendário que nós temos, vamos tentar enfrentá-lo", disse Maia em entrevista coletiva após participar de evento organizado pela revista Veja.

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Maia não quis fazer uma estimativa de quantos votos o governo tem para aprovar as mudanças na aposentadoria, mas disse que a adesão de parlamentares está aumentando. "Não é bom a gente ser otimista e nem pessimista. A gente tem que falar um pouco a verdade. A verdade é que em relação a três semanas, está muito melhor. Já tem líderes que estavam radicalmente contra que já entendem que precisam, pelo menos, dialogar com suas bancadas para tentar construir o número, isso já é um avanço", disse.

O presidente da Câmara disse ainda que está negociando a proposta e que irá colocar em votação "o texto que tiver condição de votar", mesmo que seja necessárias concessões em relação ao projeto original.

"Vou votar o texto que eu tiver condição de votar. Espero que seja o texto que já está apresentado na semana passada pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA). Mas, se nós precisarmos ceder alguma coisa, o que eu espero que não aconteça, nós vamos continuar dialogando. Tem alguns temas que precisam ser dialogados para a gente poder avançar".

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