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Maia defende mesma idade mínima na Reforma da Previdência

Presidente da Câmara dos Deputados defendeu a mesma idade mínima para aposentadoria entre homens e mulheres com argumento de igualdade

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Agência Brasil/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 14 de março de 2017 às 12h29.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira a equiparação da idade mínima para aposentadoria entre homens e mulheres, ponto polêmico da reforma da Previdência , como um reflexo de demandas históricas por maior equilíbrio entre gêneros.

A declaração do deputado, mais uma em consonância com a estratégia do governo de afinar o discurso de defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), ocorreu após café da manhã com parlamentares e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

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“Há um forte apoio da sociedade a esse equilíbrio, aliás há um pleito também das mulheres há muitos anos que é exatamente não serem tratadas de forma diferente dos homens”, disse o presidente da Câmara após o café.

Questionado se a equiparação das idades responde a uma demanda específica das mulheres em relação à aposentadoria, Maia negou.

“Não disse que foi um pleito... Eu disse que as mulheres têm um pleito histórico de equilíbrio na relação de gênero. Equilíbrio entre homens e mulheres em todos os temas da sociedade”, explicou. “Quando se exige maior participação das mulheres do mercado de trabalho, na política, eu acho que quando você quer caminhar para esse equilíbrio, tem que ser equilíbrio para tudo.”

O estabelecimento de uma idade mínima de 65 anos para homens e mulheres é um dos temas mais controversos na PEC que reforma o sistema previdenciário.

Esse e outros pontos tem deixado parlamentares da base pouco à vontade para a aprovar a proposta do governo da forma que foi enviada ao Congresso. Essa resistência acendeu um alerta no governo, que começou a se mobilizar para evitar grandes alterações no texto.

Maia aproveitou a entrevista para afirmar que se os deputados começarem a “dilapidar” a reforma, seus efeitos poderão ser “inócuos”. Acrescentou que a reunião no início da manhã serviu justamente para “alertar” os parlamentares da necessidade de aprovação da medida.

“Não estamos aqui para reduzir nenhum artigo do projeto que veio do governo. O que nós queremos com essa reunião é saber onde estão as dúvidas para que a gente possa mostrar a cada um dos deputados e deputadas que cada um dos pontos que foi colocado na reforma da Previdência tem a sua importância e tem o seu objetivo para que a gente possa no curto prazo estabilizar esse crescente déficit da Previdência.”

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