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Maia defende fim de estabilidade de servidores públicos

Presidente da Câmara falou em palestra e entrevista durante o EXAME Fórum, em São Paulo

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados e atual presidente em exercício, e André Lahoz, diretor de redação de EXAME, no EXAME Fórum do dia 04 de setembro (Germano Luders/Site Exame)

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados e atual presidente em exercício, e André Lahoz, diretor de redação de EXAME, no EXAME Fórum do dia 04 de setembro (Germano Luders/Site Exame)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 11h03.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 12h38.

São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados no exercício da presidência da República, Rodrigo Maia, foi aplaudido pelo público do EXAME Fórum quando defendeu que é necessário atacar todos os privilégios, tanto no setor público quanto no privado e que, no futuro, a estabilidade do setor público deve ser revista.

“Haverá de ser necessária a estabilidade em algumas áreas, mas em outras ela é totalmente desnecessária. No Rio de Janeiro, inclusive, houve casos de órgãos públicos que transformaram vagas de celetistas em estatutários. Temos que ter coragem de enfrentar esses problemas”, disse Maia.

O presidente da Câmara defendeu que o Legislativo brasileiro mantenha uma agenda de reformas independente dos cenários do poder Executivo.

“Não podemos ficar reféns do próximo presidente. Precisamos dar andamento à reforma da Previdência, que é o coração do nosso corpo e pode inviabilizar o funcionamento de todos os outros órgãos; a reforma tributária, que está sendo costurada pelo deputado Hauly; votar as leis de licenciamento ambiental, de falências, tudo o que diminua o tamanho do Estado para que a sociedade possa tomar suas decisões”, listou o deputado.

Ele defendeu, especialmente, a diminuição do âmbito do Estado na vida pública, afirmando que o papel do governo deve ser de fiscalizador, e que é preciso dar andamento às reformas que levem a isso.

“Precisamos de um Estado que seja regulador, não comandante da economia. Para isso, a prioridade é melhorar a lei das agências reguladoras. Precisamos tirar o critério político que predomina nas nomeações das agências”, afirmou.

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