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Lula x Moro; O terror do PMDB…

Lula x Moro O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz federal Sergio Moro ficarão cara a cara pela primeira vez. O juiz marcou o depoimento do ex-presidente para o próximo dia 3 de maio, às 15 horas, em Curitiba. Lula será ouvido a respeito do processo em que é réu sobre a […]

PMDB: partido colocou nas redes sociais uma imagem dizendo que programas sociais seriam extintos sem a reforma da Previdência / divulgação
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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2017 às 18h58.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h30.

Lula x Moro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz federal Sergio Moro ficarão cara a cara pela primeira vez. O juiz marcou o depoimento do ex-presidente para o próximo dia 3 de maio, às 15 horas, em Curitiba. Lula será ouvido a respeito do processo em que é réu sobre a compra do tríplex no Guarujá. Outros seis réus na ação serão ouvidos entre os dias 20 e 28 do mesmo mês.

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Doria adia creches

O prefeito de São Paulo, João Doria, aumentou o prazo que havia prometido durante a campanha para zerar as filas nas creches da cidade. A nova promessa é que nenhuma criança estará sem creche até março de 2018, ante dezembro de 2017 na anterior. O prefeito já havia mudado outro dado, dizendo que, na verdade, são 65.500 crianças que estão na fila, e não 103.000, como dissera na campanha. A ideia de Doria de utilizar agências bancárias vazias para a construção de creches não foi bem aceita pelos bancos. Agora o prefeito diz que quer doações em dinheiro de entidades privadas ao Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente).

 

O terror do PMDB

O PMDB, partido do presidente Michel Temer, lançou nesta sexta uma campanha nas redes sociais a favor da reforma da Previdência. Na imagem postada, o partido relaciona a não aprovação da reforma ao fim do Bolsa Família, do Fies e de outros programas sociais. “Se a reforma da Previdência não sair, tchau Bolsa Família, adeus Fies, sem novas estradas, acabam programas sociais”, diz o texto. A iniciativa, liderada pelo mesmo marqueteiro que fez a campanha de João Doria à prefeitura de São Paulo, passou a ser tomada depois que o governo detectou forte resistência quanto às mudanças na Previdência Social. O pedido foi de um material “mais pesado”. Siglas de esquerda, como o PT, acusaram o PMDB de fazer “terrorismo” para atingir a aprovação da reforma.

 

Maia encontra Meirelles

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RS), disse que não vai pedir mudanças na reforma da Previdência enviada pelo governo. A declaração foi dada após uma reunião entre ele e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em que ambos discutiram “ponto a ponto” o projeto. O presidente da Câmara disse, ainda, que a programação é aprovar a reforma na segunda semana de abril, após a discussão na Casa.

 

PSOL pede investigação contra Padilha

O PSOL pediu, nesta sexta-feira, à Procuradoria-Geral da República que investigue o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro pediu afastamento por motivos de saúde no mesmo dia em que seu nome foi envolvido em uma denúncia de recebimento de dinheiro de corrupção para campanhas do partido em 2014. O responsável pela denúncia, em um depoimento ao Ministério Público Federal, foi o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer. Yunes era apontado como recebedor da propina, mas disse que apenas serviu de “mula involuntária” de Padilha. A versão de Yunes coincide com delações feitas na Operação Lava-Jato. O presidente Michel Temer esteve em São Paulo na noite de quinta-feira para se encontrar com Yunes e tratar de um assunto não divulgado. O encontro aconteceu em um consultório de dentista, de acordo com reportagem da Globo.

 

Itaipava na mira

No depoimento que prestou à Justiça Eleitoral, o empreiteiro Marcelo Odebrecht disse que a empreiteira que leva seu nome utilizou terceiros para repassar dinheiro de caixa dois para as eleições de 2014. Ele citou a Itaipava, do Grupo Petrópolis, como “laranja” para esses repasses. O dinheiro foi enviado à campanha da chapa Dilma-Temer. Oficialmente, a Itaipava doou 17,5 milhões reais à chapa naquele ano. Odebrecht disse que fez isso porque não queria que a empreiteira aparecesse como a maior doadora de campanhas políticas.

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