Lula se reúne com Dilma e crescem chances de virar ministro
Segundo fonte, Lula viaja na terça-feira a Brasília para conversar com a presidente Dilma e fechar sua participação no governo
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2016 às 20h06.
Brasília - Aumentaram as chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao Palácio do Planalto como ministro, mesmo sem haver ainda a decisão de qual cargo ocuparia, a Casa Civil, hoje nas mãos de Jaques Wagner, ou a Secretaria de Governo, com Ricardo Berzoini, informou à Reuters uma fonte palaciana.
Lula viaja na terça-feira a Brasília para conversar com a presidente Dilma Rousseff e fechar sua participação no governo, informou a fonte.
A decisão de Lula ainda não estaria tomada, segundo a fonte, mas o ex-presidente estaria praticamente convencido de que é necessário ao governo.
Lula quer primeiro conversar com Dilma sobre suas reais chances de colaborar com o governo e qual espaço teria para atuar. A pasta para a qual iria também não está certa, mas seria no chamado quarto andar do Palácio do Planalto, onde ficam as duas pastas.
A Casa Civil, diz a fonte, seria mais adequada a Lula pelo peso que tem, dando a ele praticamente o status de um primeiro-ministro.
No entanto, a parte administrativa da pasta, extremamente complexa, poderia tirar de Lula espaço para fazer o que sabe melhor, as relações políticas.
A Secretaria de Governo, centrada apenas nas relações com o Congresso, poderia permitir ao ex-presidente se concentrar nas relações políticas, mas é considerada uma pasta menor.
A decisão, disse a fonte, está nas mãos do ex-presidente. Dilma já teria dado a ele o poder de dizer para onde gostaria de ir, afirmou a fonte, que pediu anonimato.
Nesta segunda-feira, o presidente nacional do Sesi e ex-ministro da extinta Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho, um dos petistas mais próximos a Lula, esteve no Palácio do Planalto e, segundo a fonte, foi convencido da necessidade do governo ter o ex-presidente, o que teria ajudado Lula a aceitar melhor a ideia.
Deputados petistas também estiveram no Instituto Lula para convencê-lo a aceitar o cargo.
Alvo de pedido de abertura de impeachment na Câmara dos deputados, Dilma enfrenta ainda uma ameaça de desembarque do PMDB, maior partido da base governista.
Além disso, as manifestações realizadas em todo o país contra o governo no domingo se transformaram em importante combustível para o processo de impedimento.
Mais cedo, em entrevista a jornalistas, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmara que “todo mundo quer Lula” no governo, mas que estavam esperando a decisão do ex-presidente.
Lula queria esperar a decisão da juíza Maria Priscilla de Oliveira sobre o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de São Paulo antes de dar uma resposta definitiva.
Nesta segunda-feira, a magistrada da Justiça de São Paulo decidiu encaminhar todo a ação para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato.
Brasília - Aumentaram as chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar ao Palácio do Planalto como ministro, mesmo sem haver ainda a decisão de qual cargo ocuparia, a Casa Civil, hoje nas mãos de Jaques Wagner, ou a Secretaria de Governo, com Ricardo Berzoini, informou à Reuters uma fonte palaciana.
Lula viaja na terça-feira a Brasília para conversar com a presidente Dilma Rousseff e fechar sua participação no governo, informou a fonte.
A decisão de Lula ainda não estaria tomada, segundo a fonte, mas o ex-presidente estaria praticamente convencido de que é necessário ao governo.
Lula quer primeiro conversar com Dilma sobre suas reais chances de colaborar com o governo e qual espaço teria para atuar. A pasta para a qual iria também não está certa, mas seria no chamado quarto andar do Palácio do Planalto, onde ficam as duas pastas.
A Casa Civil, diz a fonte, seria mais adequada a Lula pelo peso que tem, dando a ele praticamente o status de um primeiro-ministro.
No entanto, a parte administrativa da pasta, extremamente complexa, poderia tirar de Lula espaço para fazer o que sabe melhor, as relações políticas.
A Secretaria de Governo, centrada apenas nas relações com o Congresso, poderia permitir ao ex-presidente se concentrar nas relações políticas, mas é considerada uma pasta menor.
A decisão, disse a fonte, está nas mãos do ex-presidente. Dilma já teria dado a ele o poder de dizer para onde gostaria de ir, afirmou a fonte, que pediu anonimato.
Nesta segunda-feira, o presidente nacional do Sesi e ex-ministro da extinta Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho, um dos petistas mais próximos a Lula, esteve no Palácio do Planalto e, segundo a fonte, foi convencido da necessidade do governo ter o ex-presidente, o que teria ajudado Lula a aceitar melhor a ideia.
Deputados petistas também estiveram no Instituto Lula para convencê-lo a aceitar o cargo.
Alvo de pedido de abertura de impeachment na Câmara dos deputados, Dilma enfrenta ainda uma ameaça de desembarque do PMDB, maior partido da base governista.
Além disso, as manifestações realizadas em todo o país contra o governo no domingo se transformaram em importante combustível para o processo de impedimento.
Mais cedo, em entrevista a jornalistas, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmara que “todo mundo quer Lula” no governo, mas que estavam esperando a decisão do ex-presidente.
Lula queria esperar a decisão da juíza Maria Priscilla de Oliveira sobre o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de São Paulo antes de dar uma resposta definitiva.
Nesta segunda-feira, a magistrada da Justiça de São Paulo decidiu encaminhar todo a ação para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato.