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Lula ressalta que integração regional deve ser mais profunda

"Por mais que os conservadores tentem negar, a América do Sul avançou muito nos últimos dez anos", afirmou Lula

Lula: sobre relação entre Argentina e Brasil, Lula disse que "nos últimos dez anos foi vivido melhor período de sua história" (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 15h22.

Buenos Aires - O ex-presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva afirmou que a integração regional na América Latina, embora tenha experimentado um avanço notório nos últimos dez anos, "pode e deve" ser mais profunda.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal argentino "Página 12", Lula, que amanhã participará do I Congresso Internacional de Responsabilidade Social, em Cidade Evita, na periferia de Buenos Aires, assegurou que a América do Sul é hoje "muito mais soberana e respeitada no mundo".

"Por mais que os conservadores tentem negar, a América do Sul avançou muito nos últimos dez anos. Todas nossos países vivem em democracia. Crescem e se desenvolvem com distribuição de renda e inclusão social", disse o ex-mandatário brasileiro.

"O Mercosul, apesar de seus inimigos, está vivo e funcionando. Criamos a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, CELAC", acrescentou Lula.

Ao dizer que até é preciso avançar mais na integração, Lula afirma que é necessário um "pensamento realmente estratégico que encare os problemas estruturais de integração, que apresente soluções para os desafios de integração física, energética, produtiva, cultural, ambiental e financeira".

Na entrevista, Lula falou também sobre a presidente argentina, Cristina Kirchner , que se recupera na residência oficial das Oliveiras de uma operação na qual teve um hematoma cranian drenado.

"Cristina não só é importante para a Argentina, mas para toda a região" e desejou que se "recupere plenamente", disse o ex-presidente.

Sobre a relação entre Argentina e Brasil, Lula disse que "nos últimos dez anos foi vivido o melhor período de sua história", embora "acredita que essa aliança pode ser ainda mais forte".

"No plano político, temos um diálogo excelente. Mas podemos ampliar e muito a integração física, cultural, de cadeias produtivas e de turismo", indicou o ex-mandatário brasileiro.

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Buenos Aires - O ex-presidente Luiz Inácio "Lula" da Silva afirmou que a integração regional na América Latina, embora tenha experimentado um avanço notório nos últimos dez anos, "pode e deve" ser mais profunda.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal argentino "Página 12", Lula, que amanhã participará do I Congresso Internacional de Responsabilidade Social, em Cidade Evita, na periferia de Buenos Aires, assegurou que a América do Sul é hoje "muito mais soberana e respeitada no mundo".

"Por mais que os conservadores tentem negar, a América do Sul avançou muito nos últimos dez anos. Todas nossos países vivem em democracia. Crescem e se desenvolvem com distribuição de renda e inclusão social", disse o ex-mandatário brasileiro.

"O Mercosul, apesar de seus inimigos, está vivo e funcionando. Criamos a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, CELAC", acrescentou Lula.

Ao dizer que até é preciso avançar mais na integração, Lula afirma que é necessário um "pensamento realmente estratégico que encare os problemas estruturais de integração, que apresente soluções para os desafios de integração física, energética, produtiva, cultural, ambiental e financeira".

Na entrevista, Lula falou também sobre a presidente argentina, Cristina Kirchner , que se recupera na residência oficial das Oliveiras de uma operação na qual teve um hematoma cranian drenado.

"Cristina não só é importante para a Argentina, mas para toda a região" e desejou que se "recupere plenamente", disse o ex-presidente.

Sobre a relação entre Argentina e Brasil, Lula disse que "nos últimos dez anos foi vivido o melhor período de sua história", embora "acredita que essa aliança pode ser ainda mais forte".

"No plano político, temos um diálogo excelente. Mas podemos ampliar e muito a integração física, cultural, de cadeias produtivas e de turismo", indicou o ex-mandatário brasileiro.

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