Lula repudia atentado a tiros contra prefeito candidato à reeleição de Taboão da Serra
Prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva (Podemos) está hospitalizado depois de ter sido baleado na última sexta-feira
Agência de notícias
Publicado em 19 de outubro de 2024 às 19h01.
O Palácio do Planalto divulgou, neste sábado, uma nota na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudia a violência contra o prefeito e candidato à reeleição de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva, que sofreu um ataque a tiros na última sexta-feira. O gestor municipal está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital.
"Meu repúdio completo à violência cometida contra o prefeito José Aprígio da Silva, de Taboão da Serra (SP), vítima de um atentado na tarde de ontem. Que o crime seja investigado com rigor e que os responsáveis sejam punidos de forma exemplar. Minha solidariedade e desejo de pronta recuperação para o prefeito", disse Lula em nota.
Aprígio foi atingido por um tiro no ombro esquerdo no momento em que retornava de um compromisso de campanha a bordo de um carro blindado com mais três pessoas. De acordo com sua equipe, outro veículo se aproximou pela lateral e efetuou diversos tiros, conseguindo perfurar a blindagem do carro em que estava o prefeito. Só o candidato, que tem 72 anos, se feriu.
A Polícia Civil de São Paulo já localizou dois veículos que teriam sido usados por suspeitos do atentado a tiros contra o atual prefeito. Um dos carros foi encontrado na sexta-feira incendiado em uma rodovia de Osasco. No interior do veículos foram encontradas munições.
O segundo carro também foi encontrado em Osasco, mas estava estacionado em uma residência. A moradora informou que o carro pertencia ao seu marido, que já morreu. Mas ela disse aos policiais que o carro vinha sendo usado por seu filho, de 33 anos. O automóvel foi apreendido e a polícia procura pelo suspeito. O nome dele não foi divulgado.
O delegado seccional Hélio Bressan, de Taboão da Serra não descartou nem confirmou a possibilidade de crime político.
— A Polícia Civil nunca descarta absolutamente nada. Nós vamos apurar o fato, seja lá o que aconteceu, nós vamos dar essa resposta. Nesse instante, é muito difícil eu poder fazer essa afirmação — disse o delegado em entrevista.