Lula não pode ser responsabilizado por erros, diz Déda
O governador de Sergipe saiu em defesa do ex-presidente e afirmou que não há provas do envolvimento dele nas ações da quadrilha desbaratada na Operação Porto Seguro da PF
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 15h45.
Brasília - O governador de Sergipe, Marcelo Déda, saiu nesta quinta-feira (6) em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegando que ele não pode ser responsabilizado por erros de terceiros, que devem responder à Justiça por seus delitos.
"Quem cometeu delito, quem fez tráfico de influência tem de responder à Justiça. O que não se pode fazer é, a cada situação como esta, ficar transformando em tentativa de politização. As coisas têm de ser investigadas e quem fez tráfico de influência que responda à Justiça", declarou Déda, acrescentando que "os fatos que estão sendo narrados são graves, mas foram descobertos pela Polícia Federal, o que revela que, na última década, a PF é republicana e não conhece fronteira partidária para investigar".
Segundo Déda, não há preocupação de o ex-presidente Lula ser envolvido nestas denúncias.
"Até o momento, todas as informações divulgadas pelas autoridades são no sentido de que não há nenhum tipo de vinculação ao presidente Lula. Não há como transformar, automaticamente, erros individuais em erros coletivos apenas porque você tem essas pessoas em áreas de subordinação a um governo estadual ou federal", declarou.
Lembrado que o Lula nomeou os dois diretores de agência, os irmãos Vieira que foram indiciados e presos por venda de pareceres depois de deflagrada a Operação Porto Seguro, Marcelo Déda declarou: "o fato de ele ter nomeado, como nomeou outros funcionários, e esses funcionários agirem de forma equivocada, revela simplesmente que eles não estavam à altura da confiança que o presidente depositou neles e que, portanto, devem ser afastados e entregues à Justiça para serem julgados".
Questionado se estes fatos não revelam o lado nefasto da nomeações políticas, Déda declarou: "mostra um lado nefasto da condição humana". E emendou: "infelizmente, as imperfeições existem no setor público e no setor privado, como cotidianamente as manchetes nos revelam".
Brasília - O governador de Sergipe, Marcelo Déda, saiu nesta quinta-feira (6) em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegando que ele não pode ser responsabilizado por erros de terceiros, que devem responder à Justiça por seus delitos.
"Quem cometeu delito, quem fez tráfico de influência tem de responder à Justiça. O que não se pode fazer é, a cada situação como esta, ficar transformando em tentativa de politização. As coisas têm de ser investigadas e quem fez tráfico de influência que responda à Justiça", declarou Déda, acrescentando que "os fatos que estão sendo narrados são graves, mas foram descobertos pela Polícia Federal, o que revela que, na última década, a PF é republicana e não conhece fronteira partidária para investigar".
Segundo Déda, não há preocupação de o ex-presidente Lula ser envolvido nestas denúncias.
"Até o momento, todas as informações divulgadas pelas autoridades são no sentido de que não há nenhum tipo de vinculação ao presidente Lula. Não há como transformar, automaticamente, erros individuais em erros coletivos apenas porque você tem essas pessoas em áreas de subordinação a um governo estadual ou federal", declarou.
Lembrado que o Lula nomeou os dois diretores de agência, os irmãos Vieira que foram indiciados e presos por venda de pareceres depois de deflagrada a Operação Porto Seguro, Marcelo Déda declarou: "o fato de ele ter nomeado, como nomeou outros funcionários, e esses funcionários agirem de forma equivocada, revela simplesmente que eles não estavam à altura da confiança que o presidente depositou neles e que, portanto, devem ser afastados e entregues à Justiça para serem julgados".
Questionado se estes fatos não revelam o lado nefasto da nomeações políticas, Déda declarou: "mostra um lado nefasto da condição humana". E emendou: "infelizmente, as imperfeições existem no setor público e no setor privado, como cotidianamente as manchetes nos revelam".