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Lula irá a Porto Alegre no domingo com nove ministros, incluindo Haddad, diz Pimenta

Dos 497 municípios gaúchos, 281 já foram afetados, no que é considerado o pior desastre climático do Estado

Jefferson Abreu Teles, resident of Quilombo neighborhood, rests after choosing to stay at his flooded house in Sao Sebastiao do Cai, Rio Grande do Sul state, Brazil on May 2, 2024. The death toll from a severe storm in Rio Grande do Sul, in southern Brazil, rose to 13, amid the "worst disaster" in the history of the state where President Luiz Inacio Lula da Silva traveled on Thursday. (Photo by Anselmo Cunha / AFP) (Anselmo Cunha/AFP)

Jefferson Abreu Teles, resident of Quilombo neighborhood, rests after choosing to stay at his flooded house in Sao Sebastiao do Cai, Rio Grande do Sul state, Brazil on May 2, 2024. The death toll from a severe storm in Rio Grande do Sul, in southern Brazil, rose to 13, amid the "worst disaster" in the history of the state where President Luiz Inacio Lula da Silva traveled on Thursday. (Photo by Anselmo Cunha / AFP) (Anselmo Cunha/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de maio de 2024 às 17h18.

Última atualização em 4 de maio de 2024 às 17h19.

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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará ao Rio Grande do Sul neste domingo, 5, para acompanhar a evolução das medidas contra enchentes no Estado. O chefe do Palácio do Planalto estará acompanhado de nove integrantes da Esplanada, incluindo Fernando Haddad (Fazenda). Ao Broadcast Político, o ministro da Secom disse que Lula visitará Porto Alegre.

As chuvas torrenciais já deixaram 57 mortos no RS. Além disso, há 67 desaparecidos. Dos 497 municípios gaúchos, 281 já foram afetados, no que é considerado o pior desastre climático do Estado. Na capital, o nível do Rio Guaíba bateu recorde. O Aeroporto Salgado Filho, localizado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, suspendeu as atividades por tempo indeterminado, e há registros de blecautes e falta de água na cidade. A rodoviária e o centro histórico foram alagados.

"O presidente Lula agora há pouco confirmou a sua vinda ao Rio Grande do Sul no domingo, amanhã", disse Pimenta, em vídeo publicado em suas redes sociais. Dos ministros que acompanharão o presidente, além de Haddad, Pimenta também citou Nísia Trindade (Saúde), Camilo Santana (Educação) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

"(Lula) vem com uma forte presença do governo, vem especialmente para se reunir com o governador (Eduardo Leite) para ampliar a determinação e o compromisso do governo federal em apoiar o Estado do Rio Grande do Sul neste momento dramático. Estamos num momento ainda muito difícil. A nossa prioridade nas próximas horas ainda é o trabalho de salvamento", afirmou Pimenta.

O presidente esteve no RS na quinta-feira, 2, mas desembarcou em Santa Maria (RS), no centro do Estado, também acompanhado de ministros e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Na ocasião, o petista prometeu que não faltariam esforços nem recursos do governo federal para minimizar os impactos das chuvas em solo gaúcho.

Neste sábado, Pimenta e o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, voltaram ao Estado, para instalar em Porto Alegre um escritório de monitoramento para acompanhar a tragédia. Há também uma reunião virtual nesta tarde da Sala de Situação criada pelo Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir ações voltadas ao Estado.

"Vamos ficar direto aqui, nos juntando a todas as outras forças que já estavam em operação, principalmente para criar uma melhor sinergia entre governo federal, estadual e os municípios", disse Waldez Góes.A prioridade, segundo ele, é o resgate a pessoas em locais de risco e assistência aos que estão em abrigos.

"Já estamos nos organizando para toda a situação de restabelecimento, porque a gente precisa estar preparado para, a partir de segunda-feira, intensificar uma série de atividades, de saúde, de escolas, de energia, de conectividade, também de estradas, pontes, portos e aeroportos. Isso tem que ser concomitante. As águas baixando e a gente atuando", emendou o ministro.

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