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Lula deve indicar Dilma Rousseff para presidência do Banco dos Brics

Atual presidente Marcos Troyjo foi indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes em abril de 2020

Banco dos Brics: O banco foi criado em 2014 e passou a operar a partir de 2016 (SILVIO AVILA / AFP/Getty Images)

Banco dos Brics: O banco foi criado em 2014 e passou a operar a partir de 2016 (SILVIO AVILA / AFP/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 17h21.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2023 às 17h22.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve indicar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NBD). A instituição é conhecida como Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem tratado com o atual presidente, Marcos Troyjo, sobre a substituição. Lula buscava um cargo para Dilma fora do país, mas que não a colocasse como funcionária do governo no exterior.

Coube ao ex-chanceler e atual assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, verificar posições em organismos internacionais para a ex-presidente. De acordo com integrantes do governo, o nome de Dilma já conta com o apoio dos demais integrantes do bloco. Lula trabalha para ter a indicação de Dilma finalizada no banco até o final de fevereiro.

Troyjo foi indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes ao cargo em abril de 2020. Na época, ocupava o cargo de secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais. Pelo rodízio acertado entre os países membros, o Brasil ficará à frente da presidência da instituição entre 2020 e 2025.

O banco foi criado em 2014 e passou a operar a partir de 2016, com capital para financiar projetos de infraestrutura sustentáveis sob os pontos de vista econômico, social e ambiental.

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