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Luiz Alberto Figueiredo irá aos EUA discutir espionagem

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que a reunião com Rice vai acontecer "na quarta ou na quinta-feira"


	Luiz Alberto Figueiredo: ministro voou hoje de Genebra para Nova York, após participar de sessão especial do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC)
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Luiz Alberto Figueiredo: ministro voou hoje de Genebra para Nova York, após participar de sessão especial do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 19h43.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, se reunirá nesta semana em Washington com a assessora de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice, para tratar as supostas atividades de espionagem do governo americano no Brasil.

Figueiredo voou hoje de Genebra para Nova York, após participar de uma sessão especial do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), que marcou o início do mandato do brasileiro Roberto Azevêdo como diretor-geral dessa entidade.

Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou à Agência Efe que a reunião com Rice vai acontecer "na quarta ou na quinta-feira".

A reunião é resultado do encontro privado entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizado na semana passada durante a cúpula do G20 na cidade russa de São Petersburgo.

Após essa reunião, a presidente disse que Obama tinha se comprometido a dar explicações sobre os casos de espionagem antes da próxima quarta-feira.

A porta-voz do Itamaraty informou que a viagem de Figueiredo a Nova York "estava prevista com adiantamento" para que este fechasse assuntos pessoais e profissionais na cidade, onde atuava como embaixador do Brasil nas Nações Unidas.

Documentos supostamente entregues pelo ex-analista da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, ao jornalista Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian", que vive no Rio de Janeiro, revelam que essa entidade espionou as comunicações de Dilma.

Além disso, no domingo outros documentos vazados da mesma forma indicam que a Petrobras foi outro dos alvos dos espiões americanos, segundo uma reportagem da "Rede Globo".

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