Brasil

Lira diz que Carf e arcabouço fiscal podem ser votados hoje

O presidente da Câmara afirmou que os relatores dos projetos estão em Brasília e uma reunião com os líderes da Câmara irá definir se os textos irão para votação

Lira: deputado disse que uma reunião vai definir a pauta do dia (Marina Ramos/Agência Câmara)

Lira: deputado disse que uma reunião vai definir a pauta do dia (Marina Ramos/Agência Câmara)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 7 de julho de 2023 às 11h07.

Última atualização em 7 de julho de 2023 às 13h59.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou nesta sexta-feira, 7, que o projeto que retoma o voto de qualidade do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e o arcabouço fiscal podem ser votados hoje.

O deputado do PP afirmou que os relatores dos projetos estão em Brasília, e uma reunião com os líderes da Câmara irá definir se os textos irão para votação hoje. 

"Eu espero votar as pautas econômicas [hoje], vamos nos reunir com os líderes para decidir se voltamos ao plenário hoje. A reunião é para isso, para decidir se vota o Carf e arcabouço. Se nós voltarmos hoje entramos de recesso", afirmou Lira. 

O presidente da Câmara afirmou que com a reunião do Comitê de Politica Monetária (Copom) no início de agosto, é importante aprovar o arcabouço. "Falei no começo da semana que iriamos utilizar de segunda a sexta, sem precificar o dia e definir que quando a matéria tivesse voto, ela iria para plenário. A reforma tributária foi, e vamos conversar para terminar essas matérias que têm um quórum infinitamente mais fácil para aprovação", explicou.

Após a aprovação ontem em dois turnos da Reforma Tributária, Lira disse que a votação dos destaques devem ser finalizadas nesta sexta-feira. "Depois de um dia duro de articulações e a votação concretizada, penso que dá para iniciar um novo ciclo de matérias. Esperamos que a Câmara possa concluir a votação dos destaques agora de manhã, tão logo o quórum seguro seja alcançado", afirmou.

Lira disse esperar que o Senado também aprove o projeto, embora reconheça que mudanças possam ser feitas pela Casa. "Espero que o Senado trate [a reforma] com um olhar que merece. A Câmara é uma casa mais eclética, ponto que tem muitas ideologias. O Senado vai ter oportunidade de fazer uma discussão mais pausada, com um olhar mais agudo. Sabemos respeitar e avaliar o texto que deve voltar do Senado", afirmou.

Ligação de Lula, Haddad e Bolsonaro

Lira disse que recebeu ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira. "O presidente Lula me ligou hoje de manhã, o ministro Haddad me ligou ontem. Ligação foi o que não faltou para parabenizar e saber do ambiente. O clima é de tranquilidade para que nós possamos terminar esse semestre da melhor maneira possível", afirmou.

Contrário ao projeto, Bolsonaro recebeu a ligação de Lira, que lembrou que a discussão da reforma também passou pelo seu governo. "Eu liguei para ele ontem. Fiz uma observação que o governador Tarcísio foi muito correto contra habitação da PEC. E lembrei que a PEC nasceu no governo dele", explicou.

Acompanhe tudo sobre:Arthur Lirareceita-federalNovo arcabouço fiscal

Mais de Brasil

Eleição de Trump 'abre oportunidade para a indústria nacional', diz diretor da CNI

Governo de SP lança edital para gestão de fundo com foco em resiliência climática

Envenenamento e execução: o que a PF revelou sobre o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Militares eram ligados a Bolsonaro e plano para matar Lula ‘não ocorreu por detalhe’, diz ministro