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Lindbergh ataca Temer por desemprego, mas dados são de Dilma

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre que termina em abril, período em que país ainda era governado pela petista

Lindbergh Farias (PT-RJ): A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre que termina em abril, período em que país ainda era governado por Dilma (Wilson Dias/ABr)

Raphael Martins

Publicado em 31 de maio de 2016 às 18h03.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 13h08.

São Paulo – O senador Lindbergh Farias ( PT -RJ) "comemorou" em sua página oficial no Facebook o recorde de desemprego do Brasil, anunciado nesta terça-feira (31) pelo IBGE . "Recorde de desemprego: o golpe aumentou a crise", diz o senador no texto.

Acontece que os dados se referem ao trimestre encerrado em abril de 2016, período que corresponde ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

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A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no referido trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pior da série histórica que começa em 2012.

"19 dias de governo, vários escândalos, dois ministros demitidos, sinais explícitos de retrocesso em todas as áreas, imagem internacional do país na lama, democracia em risco", afirmou. "Este é o legado dos golpistas: a crise piorou dramaticamente."

(Reprodução/Facebook)

Comentários no post já percebiam o equívoco do senador: "Eu sou de esquerda, sou contra o golpe, contra os trouxinhas manipulados, mas daí a culpar o desemprego atual no Temer não né. Não ofende nossa inteligência por favor", diz um deles. O erro foi percebido e o post apagado por volta das 18 horas.

O senador foi procurado por EXAME.com para comentar, mas ainda não deu resposta.

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