Limitação orçamentária dificulta defesa cibernética
Ministro da Defesa reconheceu que sempre há dilema na hora de definir peso que cada área terá no orçamento, mas que é preciso entender a importância da Defesa
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2013 às 15h56.
Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse hoje (11) que entre as principais limitações para o aprimoramento da defesa cibernética e de outras áreas tecnológicas do país está a orçamentária.
Amorim reconheceu que sempre há um dilema na hora de definir o peso que cada área terá no orçamento, mas que é preciso entender a importância da Defesa.
"O fato de o Brasil ter tido o privilégio de não ter se envolvido em um conflito armado desde a 2ª Guerra Mundial, por sua formação política e cultural, mas também por sorte, nos coloca em uma falsa posição de conforto. Não sabemos o futuro e as rivalidades que virão", argumentou o ministro, que destacou também a necessidade de segurança dos recursos naturais do país, que ganharão ainda mais importância em um futuro de escassez mundial.
"Vale enfatizar que só teremos segurança nesse campo [cibernético] quando desenvolvermos tecnologias nacionais, tanto em hardware quanto em software", defendeu o ministro, ao ministrar aula magna no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio.
"A posse desses equipamentos de defesa é muito importante não para ir à guerra ou para ganhar uma guerra, mas para ter a capacidade de causar dano e afastar conflitos. Estados também precisam ser equipados para serem levados a sério", alegou.
Sobre a defesa cibernética, o ministro destacou ainda que armas desse tipo têm efeito de permitir que países ataquem sem a hesitação de arriscar perder seus cidadãos.
As consequências que essas armas podem causar, mesmo que sutis, desorganização social, afetando sistemas energéticos, financeiros, meteorológicos e outros.
Um dos desafios do país no sentido de modernizar a defesa, segundo Amorim, é conseguir manter quadros altamente especializados, "já que o salário do funcionalismo público, nesse caso, está muito abaixo do que é pago na iniciativa privada". Alguns caminhos apontados pelo ministro e que ainda está em discussão é a criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética.
Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse hoje (11) que entre as principais limitações para o aprimoramento da defesa cibernética e de outras áreas tecnológicas do país está a orçamentária.
Amorim reconheceu que sempre há um dilema na hora de definir o peso que cada área terá no orçamento, mas que é preciso entender a importância da Defesa.
"O fato de o Brasil ter tido o privilégio de não ter se envolvido em um conflito armado desde a 2ª Guerra Mundial, por sua formação política e cultural, mas também por sorte, nos coloca em uma falsa posição de conforto. Não sabemos o futuro e as rivalidades que virão", argumentou o ministro, que destacou também a necessidade de segurança dos recursos naturais do país, que ganharão ainda mais importância em um futuro de escassez mundial.
"Vale enfatizar que só teremos segurança nesse campo [cibernético] quando desenvolvermos tecnologias nacionais, tanto em hardware quanto em software", defendeu o ministro, ao ministrar aula magna no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio.
"A posse desses equipamentos de defesa é muito importante não para ir à guerra ou para ganhar uma guerra, mas para ter a capacidade de causar dano e afastar conflitos. Estados também precisam ser equipados para serem levados a sério", alegou.
Sobre a defesa cibernética, o ministro destacou ainda que armas desse tipo têm efeito de permitir que países ataquem sem a hesitação de arriscar perder seus cidadãos.
As consequências que essas armas podem causar, mesmo que sutis, desorganização social, afetando sistemas energéticos, financeiros, meteorológicos e outros.
Um dos desafios do país no sentido de modernizar a defesa, segundo Amorim, é conseguir manter quadros altamente especializados, "já que o salário do funcionalismo público, nesse caso, está muito abaixo do que é pago na iniciativa privada". Alguns caminhos apontados pelo ministro e que ainda está em discussão é a criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética.