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Líderes de facções em Roraima vão para presídio federal

O governo federal confirmou na terça-feira que enviará 16 líderes das facções locais para o presídio de Mossoró

Prisão: o Ministério Público de Roraima solicitou que o governo federal intervenha no sistema (AFP/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 09h28.

São Paulo - A situação penitenciária em Boa Vista ainda é instável. Após a rebelião de domingo, 16, que deixou pelo menos dez mortos, uma nova contagem apontou que dez detentos ainda estavam desaparecidos - partes de corpos ainda eram retiradas do local, onde houve mutilações e decapitações na terça-feira, 18.

Todos os mortos seriam do CV, que dominava 10% do presídio. As execuções teriam sido ordenadas pelo PCC. O governo federal confirmou na terça-feira que enviará 16 líderes das facções locais para o presídio de Mossoró.

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Já o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou a liberação de R$ 2,2 milhões para o sistema prisional e o envio de homens do Departamento Penitenciário Nacional.

O Estado ainda pediu a construção de mais um presídio em Boa Vista. Já o Ministério Público de Roraima solicitou à Procuradoria-Geral da República que o governo federal intervenha no sistema.

Rondônia

Em Porto Velho, os atritos entre PCC e CV resultaram em oito mortes e na destruição de todo um pavilhão da Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro.

Os 250 presos que lá se encontravam foram transferidos na terça-feira para outras unidades (Urso Branco e Urso Pimpão - presídio inaugurado na semana passada). Parte ainda é mantida no Pavilhão A do próprio Ênio Pinheiro.

Segundo as investigações, presos do CV exigiam que os detentos do PCC, que estavam em uma das celas, aderissem ao grupo adversário. Como isso não aconteceu, os presos do CV atearam fogo em uma das celas, causando as mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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