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Líder do PT defende nome de Cid Gomes para ministério

Contrário à candidatura de Eduardo Campos, à Presidência da República, Cid Gomes pode oficializar a saída da legenda na noite desta quinta


	Cid Gomes: Cid, assim como o irmão e ex-ministro no governo Lula Ciro Gomes, defende a permanência da aliança com a presidente Dilma
 (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

Cid Gomes: Cid, assim como o irmão e ex-ministro no governo Lula Ciro Gomes, defende a permanência da aliança com a presidente Dilma (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h40.

Brasília - Diante de um possível rompimento entre o governador do Ceará, Cid Gomes, e a cúpula nacional do PSB, integrantes do PT passaram a defender nesta quinta-feira, 26, o nome do cearense para assumir um ministério de "primeira linha" no início do próximo ano - período que deve ser marcado pela dança das cadeiras na Esplanada em razão da desincompatibilização dos ministros que irão disputar as eleições em outubro de 2014.

Contrário à candidatura do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República, Cid Gomes pode oficializar a saída da legenda na noite desta quinta-feira em reunião da executiva estadual.

Cid, assim como o irmão e ex-ministro no governo Lula Ciro Gomes, defende a permanência da aliança com a presidente Dilma. Em entrevista à TV Estadão na quinta-feira passada, 19, o governador afirmou que pretende permanecer no cargo até o fim do mandato, que se encerra no final do ano que vem.

"Pela experiência que ele (Cid Gomes) tem eu acho que deve ir para o ministério da Educação ou da Saúde no próximo ano", disse o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). As duas pastas atualmente estão ocupadas pelos petistas Aloizio Mercadante e Alexandre Padilha, respectivamente.

Mercadante é cotado para assumir o comando da coordenação de campanha à reeleição de Dilma. Padilha deve disputar o governo de São Paulo. Questionado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a hipótese de Cid assumir uma pasta era algo que refletia o pensamento do Palácio do Planalto, o petista brincou. "São umas abelhas que me contaram".

O parlamentar ressaltou também que a decisão política de Cid Gomes se manter ao lado de Dilma tem "relevância nacional".

"Evidentemente que, para o partido que ele for, nós vamos estar juntos na aliança no Ceará". Cotado para disputar uma vaga ao Senado pelo Ceará no próximo ano, o líder do PT considerou ainda como "jogo de cena" uma possível saída do partido da ex-prefeita Luizianne Lins convidada para ingressar no PSB. Segundo integrantes do partido socialista, Luizianne Lins deve ser procurada ainda nesta quinta-feira para tentarem chegar a um acordo.

Com o iminente desembarque de Cid Gomes do PSB, ele poderá conduzir o seu grupo de parlamentares para o recém-criado Partido Republicano da Ordem Social (PROS). "A saída é definitiva. A bancada dos deputados federal e parte da estadual com certeza vão para PROS", disse o deputado Antônio Balhmann (PSB-CE), que deverá participar do encontro da Executiva Estadual.

Atualmente, o PSB cearense conta com 38 prefeitos, 4 deputados federais e 10 deputados estaduais. Segundo Balhmann, o governador Cid já confirmou a sua saída do PSB, mas não definiu o seu destino.

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