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Líder do PPS coleta assinaturas para criar CPI de Belo Monte

Hoje, a Polícia Federal deflagrou a Operação Leviatã, que tem como alvos o filho do senador Edison Lobão (PMDB), Márcio Lobão, e Luiz Otavio Campos

Belo Monte: o objetivo da operação é aprofundar as investigações sobre suposto pagamento de propina a dois partidos políticos, no porcentual de 1% sobre as obras de Belo Monte (Divulgação/Divulgação)

Belo Monte: o objetivo da operação é aprofundar as investigações sobre suposto pagamento de propina a dois partidos políticos, no porcentual de 1% sobre as obras de Belo Monte (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 19h21.

Brasília - O líder do PPS na Câmara, Arnaldo Jordy (PA), começou a coletar assinaturas de apoio à criação da CPI de Belo Monte. Jordy conseguiu metade das 171 assinaturas necessárias para pedir à presidência da Casa a instalação da comissão.

Hoje, a Polícia Federal deflagrou a Operação Leviatã, que tem como alvos o filho do senador Edison Lobão (PMDB), Márcio Lobão, e Luiz Otavio Campos, ex-senador apadrinhado do senador Jader Barbalho (PMDB).

O objetivo da operação é aprofundar as investigações sobre suposto pagamento de propina a dois partidos políticos, no porcentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor.

"É imperioso que esta Casa crie uma comissão parlamentar de inquérito para aprofundar uma investigação que envolve o suposto pagamento de cerca de R$ 150 milhões. O que era um indício se converte em uma investigação ampla e que envolve esquema de corrupção para fazer uma das maiores obras do Brasil", justifica o líder do PPS.

Jordy esperar concluir o processo de coleta de assinaturas nos próximos dias para protocolar o pedido de instalação da CPI e cobrar da Câmara o início dos trabalhos.

A iniciativa de propor a criação da CPI de Belo Monte surgiu logo após a construtora Andrade Gutierrez ter assinado, em novembro do ano passado, acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), onde executivos e ex-executivos da empreiteira admitem a formação de um complô para participar do empreendimento.

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