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Liberdade é o principal ponto do MEC, diz secretário da pasta

Regulamentação do ensino domiciliar está entre uma das primeiras medidas feitas pelo governo Bolsonaro no setor

Ministério da Educação: Nova gestão está promovendo mudanças na pasta (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Ministério da Educação: Nova gestão está promovendo mudanças na pasta (Elza Fiúza/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 16h29.

O principal ponto para orientar os trabalhos da nova equipe do Ministério da Educação (MEC) tem sido a busca pela "liberdade do cidadão", segundo Luiz Antonio Tozi, secretário executivo da pasta.

"Temos um consenso e o próprio presidente (Jair Bolsonaro) tem também colocado como prioridade o aprendizado, para que o jovem tenha liberdade e discernimento para ser o que quiser", disse na manhã desta segunda-feira, 18, em São Paulo, durante a abertura do seminário "Prioridades para a Educação Básica", promovido pelo Todos pela Educação.

Dentre as primeiras ações previstas pelo novo comando do MEC, está a regulamentação para o ensino domiciliar. A modalidade, conhecida como homeschooling, não é liberada no País e a sua regulamentação foi colocada como prioridade para os cem primeiros dias de governo - apesar de apenas cerca de 3,2 mil famílias no País aderirem ao modelo, atendendo cerca de 6 mil crianças, o governo diz que quer dar liberdade para os pais que optam por esse tipo de ensino.

Tozzi também elencou outros objetivos que são vistos como importantes para melhorar a educação no Brasil, mas para elas ainda não há nenhuma ação elaborada. "Ninguém duvida que nós temos que aumentar as possibilidades de aprendizagem efetiva, que nós temos que profissionalizar a carreira dos professores, fazer um novo processo de redistribuição(de recursos) para os Estados e municípios", disse.

"Não sabemos ainda como fazer de forma precisa e sem errar", acrescentou.

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