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Lewandowski diz estar com consciência de dever cumprido

O julgamento terminou ontem (17), depois de mais de quatro meses e meio de debates em 53 sessões. Dos 37 réus, 25 foram condenados

O ministro do STF, Ricardo Lewandowski ri com Marco Aurélio Mello: o ministro disse ainda que está trabalhando com “bastante afinco” para liberar seu voto o quanto antes (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 15h44.

Brasília – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (18) que concluiu o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão , com a consciência de dever cumprido. O julgamento terminou ontem (17), depois de mais de quatro meses e meio de debates em 53 sessões. Dos 37 réus, 25 foram condenados.

“A intervenção do revisor, cujo papel foi subestimado por muitos inicialmente, contribuiu para que 12 réus fossem absolvidos, um décimo terceiro fosse remetido para primeira instância por uma falha processual, e que muitas penas fossem atenuadas. Acho que cumpri meu dever de revisor”, disse o ministro, ao chegar hoje para sessão no STF.

Durante o julgamento, Lewandowski adotou uma postura de contraponto em relação aos votos mais duros do relator Joaquim Barbosa. Para o revisor, muitas condenações não deveriam ter ocorrido porque não havia provas suficientes nos autos sobre os crimes cometidos.

O ministro disse ainda que está trabalhando com “bastante afinco” para liberar seu voto o quanto antes, mas que a revisão acabou dificultada pelas diversas mudanças de opinião ao longo do julgamento. “Tive que reformular os acórdãos. Já estou com quase 1,5 mil páginas só de notas taquigráficas. Fora o meu voto que tem mais de 2 mil páginas”.

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Brasília – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (18) que concluiu o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão , com a consciência de dever cumprido. O julgamento terminou ontem (17), depois de mais de quatro meses e meio de debates em 53 sessões. Dos 37 réus, 25 foram condenados.

“A intervenção do revisor, cujo papel foi subestimado por muitos inicialmente, contribuiu para que 12 réus fossem absolvidos, um décimo terceiro fosse remetido para primeira instância por uma falha processual, e que muitas penas fossem atenuadas. Acho que cumpri meu dever de revisor”, disse o ministro, ao chegar hoje para sessão no STF.

Durante o julgamento, Lewandowski adotou uma postura de contraponto em relação aos votos mais duros do relator Joaquim Barbosa. Para o revisor, muitas condenações não deveriam ter ocorrido porque não havia provas suficientes nos autos sobre os crimes cometidos.

O ministro disse ainda que está trabalhando com “bastante afinco” para liberar seu voto o quanto antes, mas que a revisão acabou dificultada pelas diversas mudanças de opinião ao longo do julgamento. “Tive que reformular os acórdãos. Já estou com quase 1,5 mil páginas só de notas taquigráficas. Fora o meu voto que tem mais de 2 mil páginas”.

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