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Levy e Barbosa enfrentam resistência ao pacote fiscal

Para garantir superávit primário em 2016, o governo apresentou no início dessa semana um pacote fiscal de cerca de 65 bilhões de reais

Joaquim Levy e Nelson Barbosa: governo apresentou no início dessa semana um pacote fiscal de cerca de 65 bilhões de reais (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 13h10.

Brasília - O governo ainda enfrenta fortes resistências no Congresso Nacional ao pacote de medidas que recria a CPMF e amplia corte de gastos públicos, disseram parlamentares que participam nesta quinta-feira de reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

"É muito cedo para falar nisso (em redução de resistência). Sequer as medidas chegaram oficialmente ao Congresso", disse o vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Para garantir superávit primário em 2016, o governo apresentou no início dessa semana um pacote fiscal de cerca de 65 bilhões de reais, sendo boa parte das ações que dependem da aprovação no Congresso.

Para convencer os parlamentares sobre importância e urgência das medidas, Levy e Barbosa estão, em reunião fechada, com parlamentares da base do governo e da oposição na comissão.

"O governo está tentando repassar a responsabilidade (das medidas) para o Congresso", disse o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). "Não conseguiram sensibilizar os parlamentares e nossa posição inicial está mantida, de impedir o aumento de tributos.

Segundo o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), tanto Levy quanto Barbosa não deram abertura para a revisão ou flexibilização das medidas. "Vou votar contra. Eu e os demais deputados do PSOL", disse.

A reunião prossegue sem previsão de término.

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"É muito cedo para falar nisso (em redução de resistência). Sequer as medidas chegaram oficialmente ao Congresso", disse o vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Para garantir superávit primário em 2016, o governo apresentou no início dessa semana um pacote fiscal de cerca de 65 bilhões de reais, sendo boa parte das ações que dependem da aprovação no Congresso.

Para convencer os parlamentares sobre importância e urgência das medidas, Levy e Barbosa estão, em reunião fechada, com parlamentares da base do governo e da oposição na comissão.

"O governo está tentando repassar a responsabilidade (das medidas) para o Congresso", disse o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). "Não conseguiram sensibilizar os parlamentares e nossa posição inicial está mantida, de impedir o aumento de tributos.

Segundo o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), tanto Levy quanto Barbosa não deram abertura para a revisão ou flexibilização das medidas. "Vou votar contra. Eu e os demais deputados do PSOL", disse.

A reunião prossegue sem previsão de término.

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