Barbosa é o mais cotado para substituir Levy na Fazenda
Com a saída de Joaquim Levy, o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são favoráveis a Barbosa, mas a sugestão não é unânime
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 07h25.
São Paulo - O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa , é o nome mais cotado para ocupar o Ministério da Fazenda.
Com a saída de Joaquim Levy, o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são favoráveis a Barbosa, mas a sugestão não é unânime.
O senador Armando Monteiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também é visto como uma opção, principalmente por ser o preferido pelo mercado financeiro.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os nomes de Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper, e do diretor executivo do Brasil no FMI , Otaviano Canuto, também estão sendo cogitados.
A presidente Dilma Rousseff deseja que o sucessor de Levy seja definido com urgência. Segundo a reportagem, a decisão pode acontecer hoje ou, no máximo, até a próxima semana.
A especulação sobre a saída do ministro começou com o boato de que sua permanência no cargo estaria condicionada à meta de 0,7% do PIB de superávit primário para 2016. Na terça-feira, dia 15, Dilma contrariou Levy e tomou a decisão de colocar a meta fiscal entre zero e 0,5%.
Joaquim Levy terminou sua participação como ministro da Fazenda no Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira e afirmou que não fará parte do próximo encontro, marcado para 21 de janeiro.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele criticou o posicionamento do governo e se mostrou aliviado com a saída. O ministro conta que desde de que assumiu o cargo tenta fazer reformas econômicas, mas considera que a prioridade do governo é a manutenção da meta fiscal.
“Por quê? Eu nunca entendi. Parece que tem medo de reforma, não quer nenhuma reforma. A única que fez foi a de 85/95 (alteração nas regras da Previdência)”, afirmou. “Então ficou só o fiscal porque o fiscal é mais para sobrevivência”.
Levy não foi claro sobre o exato momento em que deixará o cargo “O fim do ano legislativo amplia minhas opções”, mas brinca quando perguntado sobre o futuro: “Meu caminho é de paz interior. Estou tranquilo”.
São Paulo - O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa , é o nome mais cotado para ocupar o Ministério da Fazenda.
Com a saída de Joaquim Levy, o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são favoráveis a Barbosa, mas a sugestão não é unânime.
O senador Armando Monteiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também é visto como uma opção, principalmente por ser o preferido pelo mercado financeiro.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os nomes de Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper, e do diretor executivo do Brasil no FMI , Otaviano Canuto, também estão sendo cogitados.
A presidente Dilma Rousseff deseja que o sucessor de Levy seja definido com urgência. Segundo a reportagem, a decisão pode acontecer hoje ou, no máximo, até a próxima semana.
A especulação sobre a saída do ministro começou com o boato de que sua permanência no cargo estaria condicionada à meta de 0,7% do PIB de superávit primário para 2016. Na terça-feira, dia 15, Dilma contrariou Levy e tomou a decisão de colocar a meta fiscal entre zero e 0,5%.
Joaquim Levy terminou sua participação como ministro da Fazenda no Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quinta-feira e afirmou que não fará parte do próximo encontro, marcado para 21 de janeiro.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele criticou o posicionamento do governo e se mostrou aliviado com a saída. O ministro conta que desde de que assumiu o cargo tenta fazer reformas econômicas, mas considera que a prioridade do governo é a manutenção da meta fiscal.
“Por quê? Eu nunca entendi. Parece que tem medo de reforma, não quer nenhuma reforma. A única que fez foi a de 85/95 (alteração nas regras da Previdência)”, afirmou. “Então ficou só o fiscal porque o fiscal é mais para sobrevivência”.
Levy não foi claro sobre o exato momento em que deixará o cargo “O fim do ano legislativo amplia minhas opções”, mas brinca quando perguntado sobre o futuro: “Meu caminho é de paz interior. Estou tranquilo”.