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Leite avalia que escolhidos por Lula reposicionam Brasil no debate ambiental

"Reconheço que na temática ambiental, estamos bem mais próximo no que diz respeito a essa demonstração clara da preocupação do País", disse o governador

Eduardo Leite: governador se aproxima de Lula para falar sobre meio ambiente (Tiago Coelho/Bloomberg via Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de janeiro de 2023 às 13h42.

Com críticas à falta de coordenação do governo de Jair Bolsonaro na questão ambiental, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), destacou, em entrevista à GloboNews, que existe a oportunidade de o País "surfar na onda da nova economia" preocupada com impactos ambientais. Segundo ele, existe um crédito dos nomes escolhidos pela gestão petista para abordar o tema que reposiciona o Brasil nessas discussões.

"O País deu condição, no governo passado, para os argumentos de que não estava cuidando bem do meio ambiente", disse o governador, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Para ele, é preciso mostrar que o Brasil tem agora uma agenda ambiental responsável contra o desmatamento.

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"Quero deixar claro tenho uma linha ideológica diferente do presidente Lula, pelo menos do ponto de vista econômico, mas reconheço que na temática ambiental, estamos bem mais próximo no que diz respeito a essa demonstração clara da preocupação do País", afirmou.

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Sobre o seu Estado, Leite afirmou que, além do agronegócio, o Rio Grande do Sul tem um potencial para ser um símbolo da geração de energia renovável "capaz de sediar uma planta de geração de hidrogênio verde".

O tema do Fórum neste ano é a "cooperação em um mundo fragmentado". Sobre o assunto, Leite afirmou que mesmo crises como o conflito entre Rússia e Ucrbânia e a pandemia de covid-19 criam oportunidades para se explorar economicamente, se o País conseguir se posicionar.

Para ele, é importante que o Brasil demonstre que tem estabilidade política, segurança jurídica, talentos e oportunidades para receber investimento. A estabilidade política destacou, é um desafio: "Mas temos, no final das contas, as instituições deram respostas aos ataques recentes", disse, se referindo à invasão dos a sede Três Poderes no domingo, dia 8.

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