Laranja da Delta fez saque de 5 milhões de reais
VEJA localizou Bruno Estefânio de Freitas, que mora na periferia mas é dono de empresa de fachada que recebia recursos da construtora
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2012 às 09h40.
São Paulo - Reportagem de VEJA desta semana joga luz sobre o esquema nebuloso utilizado pela construtora Delta para esconder o destino de parte de seu gigantesco faturamento. A equipe da revista localizou Bruno Estefânio de Freitas, um laranja do empresário Fernando Cavendish que sacou 5 milhões de reais em dinheiro de uma conta abastecida pela Delta. A agência bancária onde ocorreu a retirada é a mesma utilizada pela construtora.
No papel, Bruno é dono de uma empresa de terraplenagem que recebeu, nos quatro primeiros meses deste ano, 12 milhões de reais. Parte desses recursos foram repassados pela Delta. Na prática, o improvável milionário está desempregado e tem endereço registrado em um conjunto habitacional na periferia do Rio de Janeiro.
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que detectou a transação suspeita destaca o fato de o saque ter sido feito na Barra da Tijuca, a 140 quilômetros do local registrado como sede da MB - que, aliás, informa como endereço uma sala onde funciona uma firma de consultoria financeira. O A VEJA, Bruno negou ser dono da MB: "É engano isso aí". São mais perguntas para a CPI do Cachoeira responder.
São Paulo - Reportagem de VEJA desta semana joga luz sobre o esquema nebuloso utilizado pela construtora Delta para esconder o destino de parte de seu gigantesco faturamento. A equipe da revista localizou Bruno Estefânio de Freitas, um laranja do empresário Fernando Cavendish que sacou 5 milhões de reais em dinheiro de uma conta abastecida pela Delta. A agência bancária onde ocorreu a retirada é a mesma utilizada pela construtora.
No papel, Bruno é dono de uma empresa de terraplenagem que recebeu, nos quatro primeiros meses deste ano, 12 milhões de reais. Parte desses recursos foram repassados pela Delta. Na prática, o improvável milionário está desempregado e tem endereço registrado em um conjunto habitacional na periferia do Rio de Janeiro.
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que detectou a transação suspeita destaca o fato de o saque ter sido feito na Barra da Tijuca, a 140 quilômetros do local registrado como sede da MB - que, aliás, informa como endereço uma sala onde funciona uma firma de consultoria financeira. O A VEJA, Bruno negou ser dono da MB: "É engano isso aí". São mais perguntas para a CPI do Cachoeira responder.