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Lama aproxima-se do ES e Samarco é intimada a prestar apoio

A lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce e segue por ele em direção ao estado

Morador de Bento Rodrigues, em MG: a lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce e segue por ele em direção ao Espírito Santo (Ricardo Moraes/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 06h32.

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Espírito Santo , intimou a Mineradora Samarco a tomar providências quanto aos impactos ambientais que a enxurrada de lama causará ao estado.

A lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce e segue por ele em direção ao estado.

“A determinação do instituto é para que a empresa promova todo o apoio necessário aos municípios e aos cidadãos capixabas que forem atingidos pela onda de lama, com ações que minimizem os impactos ambientais decorrentes da impossibilidade do tratamento de água nos locais afetados pelos rejeitos”, disse a Iema. A intimação foi entregue ontem (8), segundo o instituto.

O Iema é o responsável por emitir a licença ambiental na região.

Dentre as medidas exigidas pelo instituto, estão o monitoramento da qualidade da água do Rio Doce e das águas do mar que serão atingidas pela lama e distribuir água potável para consumo humano e animal.

A Samarco foi contatada, mas não emitiu nenhum comunicado sobre o assunto até o fechamento da matéria.

De acordo com o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz, no Espirito Santo, a lama que desce no Rio Doce atingirá cerca de 10 mil quilômetros quadrados do litoral norte da região litorânea do estado.

A área compreende três unidades de conservação marinhas: Comboios, Área de Proteção Ambiental Costa das Algas e Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz, que somam cerca de 200 mil hectares no mar.

Governo Federal oferece ajuda O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, conversou com o secretário estadual de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Coser, e colocou o governo à disposição do Espírito Santo para enfrentar a chegada da enxurrada de lama.

Occhi se encontrará amanhã (10) com o governador do estado, Paulo Hartung, para falar do apoio que o governo federal prestará.

A Defesa Civil do estado está trabalhando para alertar banhistas e moradores da calha do Rio Doce, que ainda não foram informados sobre a chegada da lama, o que deve ocorrer nas próximas horas.

“O governo está presente com sua equipe para toda a infraestrutura necessária para a passagem da onda de lama. Todo nosso esforço é para que a onda de lama passe com o menor impacto possível para a população dos três municípios atingidos no Espírito Santo”, disse Coser.

O governo do estado preparou uma ação com empresas fornecedoras de energia elétrica e água, empresas privadas, diferentes órgãos estaduais e municipais das cidades de Baixo Guandu, Colatina e Linhares, localidades que devem sofrer a invasão de lama.

Segundo o Iema, 60 carros-pipa foram disponibilizados para garantir o abastecimento de água.

A onda de lama é resultado do rompimento de duas barreiras de contenção de rejeitos de mineração da mineradora Samarco que aconteceu  na última quinta-feira (5) na região de Mariana (MG).

O acidente destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na zona rural de Mariana, deixou três mortos, 24 desaparecidos e 612 pessoas desabrigas.

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O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), do Espírito Santo , intimou a Mineradora Samarco a tomar providências quanto aos impactos ambientais que a enxurrada de lama causará ao estado.

A lama com rejeitos usados no processo de mineração atingiu o Rio Doce e segue por ele em direção ao estado.

“A determinação do instituto é para que a empresa promova todo o apoio necessário aos municípios e aos cidadãos capixabas que forem atingidos pela onda de lama, com ações que minimizem os impactos ambientais decorrentes da impossibilidade do tratamento de água nos locais afetados pelos rejeitos”, disse a Iema. A intimação foi entregue ontem (8), segundo o instituto.

O Iema é o responsável por emitir a licença ambiental na região.

Dentre as medidas exigidas pelo instituto, estão o monitoramento da qualidade da água do Rio Doce e das águas do mar que serão atingidas pela lama e distribuir água potável para consumo humano e animal.

A Samarco foi contatada, mas não emitiu nenhum comunicado sobre o assunto até o fechamento da matéria.

De acordo com o biólogo André Ruschi, diretor da escola Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi, em Aracruz, no Espirito Santo, a lama que desce no Rio Doce atingirá cerca de 10 mil quilômetros quadrados do litoral norte da região litorânea do estado.

A área compreende três unidades de conservação marinhas: Comboios, Área de Proteção Ambiental Costa das Algas e Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz, que somam cerca de 200 mil hectares no mar.

Governo Federal oferece ajuda O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, conversou com o secretário estadual de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Coser, e colocou o governo à disposição do Espírito Santo para enfrentar a chegada da enxurrada de lama.

Occhi se encontrará amanhã (10) com o governador do estado, Paulo Hartung, para falar do apoio que o governo federal prestará.

A Defesa Civil do estado está trabalhando para alertar banhistas e moradores da calha do Rio Doce, que ainda não foram informados sobre a chegada da lama, o que deve ocorrer nas próximas horas.

“O governo está presente com sua equipe para toda a infraestrutura necessária para a passagem da onda de lama. Todo nosso esforço é para que a onda de lama passe com o menor impacto possível para a população dos três municípios atingidos no Espírito Santo”, disse Coser.

O governo do estado preparou uma ação com empresas fornecedoras de energia elétrica e água, empresas privadas, diferentes órgãos estaduais e municipais das cidades de Baixo Guandu, Colatina e Linhares, localidades que devem sofrer a invasão de lama.

Segundo o Iema, 60 carros-pipa foram disponibilizados para garantir o abastecimento de água.

A onda de lama é resultado do rompimento de duas barreiras de contenção de rejeitos de mineração da mineradora Samarco que aconteceu  na última quinta-feira (5) na região de Mariana (MG).

O acidente destruiu o distrito de Bento Rodrigues, na zona rural de Mariana, deixou três mortos, 24 desaparecidos e 612 pessoas desabrigas.

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