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Kassab articula controle de base governista na Câmara

A quatro dos sete vereadores do PSD, prefeito deixou claro que é ele quem vai mandar na bancada, a segunda maior da Câmara


	Kassab, que com o PSD controla a terceira maior bancada no Congresso, deve ganhar ainda neste ano um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff
 (José Cruz/ABr)

Kassab, que com o PSD controla a terceira maior bancada no Congresso, deve ganhar ainda neste ano um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 09h37.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, atua para manter o controle da base governista na Câmara Municipal, independentemente do partido que vencer a eleição de domingo (28). Kassab, aliado do tucano José Serra, encontrou-se com vereadores e discutiu o controle da maioria no Legislativo paulistano, mesmo em um cenário de vitória do candidato do PT, Fernando Haddad.

A quatro dos sete vereadores do PSD, em reunião no sábado (20) à noite, o prefeito deixou claro que é ele quem vai mandar na bancada, a segunda maior da Câmara, a partir de 2013. "O acordo federal do partido sempre vai ser respeitado. Temos como objetivo político ajudar a governar, e não a destruir. Seja quem for o vencedor", afirmou ao Estado o vereador Marco Aurélio Cunha, líder do PSD na Câmara.

Kassab, que com o PSD controla a terceira maior bancada no Congresso, deve ganhar ainda neste ano um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff. A aliados disse que poderá ter até dois ministérios.

O prefeito deve pedir apoio de seus aliados para a reeleição do presidente José Police Neto (PSD), o que manteria o prefeito no comando do Legislativo paulistano. "Ele já começou a articular sua base para tentar negociar com o futuro prefeito a presidência da Casa. O Kassab precisa de poder político para chegar forte em 2014. E todo vereador gostaria de ter um negociador habilidoso como Kassab para negociar com o Executivo", afirmou um parlamentar do PTB próximo do prefeito, que pediu sigilo do nome.

O PT também já conta com o PSD e outras siglas da base kassabista para formar sua base. O partido dá como certa a composição com o partido do prefeito e com o PR e o PV, caso seja confirmada a vitória de Haddad no domingo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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