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Kajuru, Major Olímpio e Lasier desistem de candidaturas para apoiar Tebet

O principal adversário da senadora é Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro

Simone Tebet (MDB-MS), candidata independente à presidência do Senado (Pedro França/Agência Senado)

Simone Tebet (MDB-MS), candidata independente à presidência do Senado (Pedro França/Agência Senado)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 16h57.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2021 às 17h58.

Os senadores Major Olímpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS) abriram mão das candidaturas à presidência do Senado, nesta segunda-feira, 1º, para apoiar Simone Tebet (MDB-MS), principal adversária de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na disputa. A senadora se lançou candidata independente na semana passada, após o MDB ter abandonado a candidatura dela para apoiar Pacheco. A sessão para eleger o novo presidente foi aberta pouco depois das 15h.

"Fizeram tudo isso com a Simone Tebet em troca de uma vice-presidência do Senado que tem um orçamento extraordinário. E é por isso que eles passaram a perna, rifaram a Simone Tebet. Em homenagem a Simone Tebet, em respeito a uma mulher honrada, de história, eu abro mão da minha candidatura", anunciou Kajuru, na tribuna.

Major Olímpio seguiu a mesma linha de Kajuru. "Quero renunciar à minha pretensão, que seria uma pretensão do PSL, em defesa para que possamos ter, na primeira história do Senado, uma mulher corajosa e firme para conduzir esse processo e que possa gerar uma reflexão em cada um dos senhores", disse o senador do PSL. Lasier Martins, do Podemos, também disse esperar que o Senado tenha, pela primeira vez, uma presidente mulher.

Em seguida, durante discurso na tribuna, Tebet agradeceu o apoio dos colegas. "Senador Kajuru e Major Olímpio, minha gratidão, respeito e compromisso com as pautas prioritárias do país, que também são as suas. Que possamos estar juntos nesta caminhada", disse a senadora. 

Ao anunciar a candidatura independente, Tebet afirmou que “a independência do Senado está comprometida” por interferência do governo. “Veio o jogo de quererem transformar o Senado em um apêndice do Executivo e, dentro disso, vocês podem interpretar da forma que bem entenderem”, disse.

 

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