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Justiça marca para hoje conciliação sobre greve na USP

Audiência, marcada para as 14h, ocorre na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e será conduzida pela vice-presidente, Rilma Aparecida Hemetério

Funcionários, professores e alunos das universidades estaduais paulistas protestam em frente ao portão principal da USP (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 13h21.

São Paulo - A Justiça do Trabalho marcou para hoje (20) uma audiência de conciliação com os funcionários da Universidade de São Paulo ( USP ), que estão em greve há mais de 80 dias. Nessa manhã, um protesto dos grevistas, em conjunto com estudantes, terminou em violento confronto com a tropa de choque da Polícia Militar . A audiência, marcada para as 14h, ocorre na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e será conduzida pela vice-presidente, Rilma Aparecida Hemetério.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, a convocação da audiência não intimidou os funcionários. Em assembleia no final da manhã de hoje, a votação pela continuidade da greve foi unânime, de acordo com ele.

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A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão de 35% no corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contra o corte de ponto feito neste mês e a transferência dos hospitais universitários da instituição para a Secretaria Estadual de Saúde.

"É um conjunto de coisas que vai resultar no sucateamento da universidade. A gente acha que o objetivo é sucatear para depois privatizar, o que ocorreu com o ensino fundamental e médio. Esta luta nossa é uma resistência contra esse projeto", declarou Magno.

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