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Justiça manda soltar suspeitos de tráfico internacional

O MPF não apresentou nenhuma denúncia à Justiça contra esses suspeitos, que tiveram de ser liberados por falta de acusação

Brasão da Polícia Federal: a soltura da dupla revoltou os policiais federais que participaram da prisão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 11h02.

São Paulo - Parte dos acusados de tráfico internacional de drogas detidos após a Operação Oversea, a maior ação contra o tráfico ocorrida em 2014 em São Paulo, foi solta pela Justiça antes de qualquer julgamento.

O Ministério Público Federal (MPF) não apresentou nenhuma denúncia à Justiça contra esses suspeitos, que tiveram de ser liberados por falta de acusação.

O MPF informou que o procurador responsável pelo caso não comentaria o assunto. Na sexta-feira, o órgão apresentou a quarta denúncia criminal do caso, sem revelar a identidade dos denunciados.

Os habeas corpus para os colombianos Yul Neyder Morales Sanchez e Cristobal Morales Velasquez foram concedidos no dia 7 de outubro. Eles estavam presos desde junho.

"O Ministério Público ultrapassou qualquer critério de razoabilidade. Não é aceitável que alguém seja mantido segregado cautelarmente tanto tempo, escreveu o desembargador federal Nino Toldo ao aceitar os pedidos feitos pelo defensor dos acusados.

Os colombianos são apontados como representantes de fabricantes de cocaína que usavam o Porto de Santos para fazer a droga chegar à Europa.

Para isso, usavam conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC) no Brasil e com a organização mafiosa italiana N’Drangheta. A soltura da dupla revoltou os policiais federais que participaram da prisão por um motivo extra: é a segunda vez que ambos são soltos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Parte dos acusados de tráfico internacional de drogas detidos após a Operação Oversea, a maior ação contra o tráfico ocorrida em 2014 em São Paulo, foi solta pela Justiça antes de qualquer julgamento.

O Ministério Público Federal (MPF) não apresentou nenhuma denúncia à Justiça contra esses suspeitos, que tiveram de ser liberados por falta de acusação.

O MPF informou que o procurador responsável pelo caso não comentaria o assunto. Na sexta-feira, o órgão apresentou a quarta denúncia criminal do caso, sem revelar a identidade dos denunciados.

Os habeas corpus para os colombianos Yul Neyder Morales Sanchez e Cristobal Morales Velasquez foram concedidos no dia 7 de outubro. Eles estavam presos desde junho.

"O Ministério Público ultrapassou qualquer critério de razoabilidade. Não é aceitável que alguém seja mantido segregado cautelarmente tanto tempo, escreveu o desembargador federal Nino Toldo ao aceitar os pedidos feitos pelo defensor dos acusados.

Os colombianos são apontados como representantes de fabricantes de cocaína que usavam o Porto de Santos para fazer a droga chegar à Europa.

Para isso, usavam conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC) no Brasil e com a organização mafiosa italiana N’Drangheta. A soltura da dupla revoltou os policiais federais que participaram da prisão por um motivo extra: é a segunda vez que ambos são soltos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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