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Justiça libera obras da Linha 5-Lilás do Metrô

A liminar havia sido concedida pela juíza Simone Casoretti, que acatou pedido do Ministério Público Estadual para suspensão da obra por suspeita de fraude.

Cerca de uma hora antes, uma falha em um equipamento perto da Estação Jabaquara afetou a circulação dos trens (Sergio Berenovsky/Dedoc)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 17h38.

São Paulo - O presidente do Tribunal de Justiça, José Roberto Bedran, decidiu ontem suspender a liminar que exigia a paralisação das obras da Linha 5 - Lilás do Metrô . Bedran, porém, manteve o pedido de afastamento de Sérgio Henrique Passos Avelleda, presidente do Metrô.

A liminar havia sido concedida pela juíza Simone Casoretti, que acatou pedido do Ministério Público Estadual para suspensão da obra por suspeita de fraude.

Segundo a decisão de Bedran, além do provável prejuízo financeiro do Estado, o cancelamento dos contratos atuais, a preparação de nova licitação e uma outra contratação de obras levaria à impossibilidade de prever os prazos de conclusão da obra.

"De acordo com o estudo elaborado pela Gerência de Planejamento da Cia. do Metrô, o atraso na conclusão da obra implicará prejuízo mensal da ordem de mais de R$ 85 milhões, ao passo que, com a operação da linha, os ganhos aos cofres públicos podem superar a cifra de R$ 1 bilhão por mês, sem contar os ganhos sociais e de mobilidade", afirmou Bedran no processo.

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A liminar havia sido concedida pela juíza Simone Casoretti, que acatou pedido do Ministério Público Estadual para suspensão da obra por suspeita de fraude.

Segundo a decisão de Bedran, além do provável prejuízo financeiro do Estado, o cancelamento dos contratos atuais, a preparação de nova licitação e uma outra contratação de obras levaria à impossibilidade de prever os prazos de conclusão da obra.

"De acordo com o estudo elaborado pela Gerência de Planejamento da Cia. do Metrô, o atraso na conclusão da obra implicará prejuízo mensal da ordem de mais de R$ 85 milhões, ao passo que, com a operação da linha, os ganhos aos cofres públicos podem superar a cifra de R$ 1 bilhão por mês, sem contar os ganhos sociais e de mobilidade", afirmou Bedran no processo.

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