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Justiça e arcebispo influenciaram o fim da greve de PMs

Segundo os grevistas, o retorno dos policiais às atividades é imediato

Oficiais da Polícia Militar da Bahia em assembléia: Justiça julgou greve ilegal e estipulou multa diária de R$ 1,4 milhões por dia em caso de não retorno imediato ao trabalho (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 16h20.

Salvador - O acordo entre o governo baiano e as associações de policiais militares que deu fim à greve da categoria no estado, iniciada na noite de terça-feira, 15 foi apoiado por duas fontes de pressão importantes: a Justiça Federal, que julgou a greve ilegal e estipulou multa diária de R$ 1,4 milhões às seis associações envolvidas, seus presidentes e dois de seus diretores em caso de não retorno imediato da corporação ao trabalho e o arcebispo de Salvador, d. Murilo Krieger, que participou das negociações.

O acordo entre governo e PM foi costurado na manhã desta quinta-feira, 17, em uma reunião que envolveu o comandante-geral da corporação, coronel Alfredo Castro, lideranças grevistas, representantes do governo, da Ordem dos Advogados do Brasil e o arcebispo.

O encontro foi convocado para apresentar uma contraproposta do governo, elaborada durante a madrugada, que atendia a alguns dos 37 itens da pauta de reivindicações dos grevistas.

Os principais foram revisões nos planos de carreira e de cargos e salários, reajustes nos valores das gratificações por Condições Especiais de Trabalho (CET), revisão do Código de Ética da categoria e retirada de sanções aos grevistas.

Enquanto a reunião ocorria, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, concedeu liminar pedida pelo Ministério Público Federal determinando a imediata paralisação do movimento grevista e estipulando a multa milionária.

Ao fim da reunião, Krieger reuniu todos os que participaram do encontro para uma oração, pedindo pelo fim da greve, e seguiu para o local onde os PMs estavam acampados desde terça-feira, um antigo parque aquático transformado em área de shows, na Avenida Paralela, a mais movimentada da cidade.

Ali, fez mais uma oração, com os PMs, antes do início da assembleia que definiu o fim da paralisação. Ficou até que a decisão fosse tomada.

Líder do movimento, o ex-PM, hoje vereador de Salvador pelo PSDB, Marco Prisco leu a contraproposta. Ao fim, antes de abrir a votação, instruiu os grevistas. "O acordo é bom para a associação", disse.

Segundo os grevistas, o retorno dos policiais às atividades é imediato, mas os participantes da assembleia foram convidados a seguir para a frente da Assembleia Legislativa, para, segundo Prisco, "cobrar dos deputados" a votação de temas relevantes para a categoria. Ali, também de acordo com o vereador, será feito um churrasco para celebrar a "vitória histórica".

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Salvador - O acordo entre o governo baiano e as associações de policiais militares que deu fim à greve da categoria no estado, iniciada na noite de terça-feira, 15 foi apoiado por duas fontes de pressão importantes: a Justiça Federal, que julgou a greve ilegal e estipulou multa diária de R$ 1,4 milhões às seis associações envolvidas, seus presidentes e dois de seus diretores em caso de não retorno imediato da corporação ao trabalho e o arcebispo de Salvador, d. Murilo Krieger, que participou das negociações.

O acordo entre governo e PM foi costurado na manhã desta quinta-feira, 17, em uma reunião que envolveu o comandante-geral da corporação, coronel Alfredo Castro, lideranças grevistas, representantes do governo, da Ordem dos Advogados do Brasil e o arcebispo.

O encontro foi convocado para apresentar uma contraproposta do governo, elaborada durante a madrugada, que atendia a alguns dos 37 itens da pauta de reivindicações dos grevistas.

Os principais foram revisões nos planos de carreira e de cargos e salários, reajustes nos valores das gratificações por Condições Especiais de Trabalho (CET), revisão do Código de Ética da categoria e retirada de sanções aos grevistas.

Enquanto a reunião ocorria, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, concedeu liminar pedida pelo Ministério Público Federal determinando a imediata paralisação do movimento grevista e estipulando a multa milionária.

Ao fim da reunião, Krieger reuniu todos os que participaram do encontro para uma oração, pedindo pelo fim da greve, e seguiu para o local onde os PMs estavam acampados desde terça-feira, um antigo parque aquático transformado em área de shows, na Avenida Paralela, a mais movimentada da cidade.

Ali, fez mais uma oração, com os PMs, antes do início da assembleia que definiu o fim da paralisação. Ficou até que a decisão fosse tomada.

Líder do movimento, o ex-PM, hoje vereador de Salvador pelo PSDB, Marco Prisco leu a contraproposta. Ao fim, antes de abrir a votação, instruiu os grevistas. "O acordo é bom para a associação", disse.

Segundo os grevistas, o retorno dos policiais às atividades é imediato, mas os participantes da assembleia foram convidados a seguir para a frente da Assembleia Legislativa, para, segundo Prisco, "cobrar dos deputados" a votação de temas relevantes para a categoria. Ali, também de acordo com o vereador, será feito um churrasco para celebrar a "vitória histórica".

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