Justiça do DF suspende análise de trabalho externo de Dirceu
Vara de Execuções Penais entendeu que pedido não pode ser concedido até fim da investigação interna sobre suposto uso do celular dentro do Presídio da Papuda
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 17h14.
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou a suspensão por 30 dias da análise do pedido de trabalho externo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu , condenado a sete anos e 11 meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão .
A VEP entendeu que o pedido não pode ser concedido até o término da investigação interna sobre o suposto uso do celular dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, pelo ex-ministro.
Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia.
Segundo a matéria, a conversa ocorreu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.
No entanto, em ofício enviado à VEP, o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde Dirceu está preso, informou que arquivou o caso porque não havia necessidade de apuração da suposta falta grave cometida.
O diretor da unidade prisional concluiu que o fato era “inverídico”. Ao tomar conhecimento da medida, a Justiça determinou que a investigação seja concluída e que os depoimentos do ex-ministro e dos agentes penitenciários sejam tomados.
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou a suspensão por 30 dias da análise do pedido de trabalho externo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu , condenado a sete anos e 11 meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão .
A VEP entendeu que o pedido não pode ser concedido até o término da investigação interna sobre o suposto uso do celular dentro do Presídio da Papuda, no Distrito Federal, pelo ex-ministro.
Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por telefone celular com James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia.
Segundo a matéria, a conversa ocorreu por intermédio de uma terceira pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido, e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.
No entanto, em ofício enviado à VEP, o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde Dirceu está preso, informou que arquivou o caso porque não havia necessidade de apuração da suposta falta grave cometida.
O diretor da unidade prisional concluiu que o fato era “inverídico”. Ao tomar conhecimento da medida, a Justiça determinou que a investigação seja concluída e que os depoimentos do ex-ministro e dos agentes penitenciários sejam tomados.