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Justiça decreta prisão preventiva de três funcionários do Correios

Segundo a PF, os trabalhadores violavam correspondências e desviavam seus conteúdos, em especial drogas sintéticas

Correios: os empregados terceirizados envolvidos no esquema serão desligados, enquanto os concursados serão submetidos à corregedoria interna (Correios/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de março de 2019 às 15h31.

A Justiça do Paraná decretou a prisão preventiva de três funcionários do Centro de Encomendas Internacionais dos Correios , em Pinhais, no Paraná, que foram detidos temporariamente no último dia 28. De acordo com a Polícia Federal (PF) em Curitiba, a decisão ocorreu depois de feitos interrogatórios, análise do material aprendido e indiciamento dos acusados.

"A PF apurou que os trabalhadores violavam correspondências e desviavam seus conteúdos, em especial drogas sintéticas enviadas ilegalmente do exterior para o Brasil", explicou, em nota, a assessoria do órgão.

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A prisão temporária perderia efeito no domingo (3), por isso o pedido dos investigadores foi encaminhado à 12ª Vara da Justiça Federal na última sexta-feira (1º).

A prisão temporária tem duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, e ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial, para coleta de provas. A preventiva, prevista no Código de Processo Penal, não tem prazo pré-definido e pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial. A medida é adotada quando há evidências de crime, para evitar que o réu continue a atuar fora da lei ou atrapalhe o andamento do processo.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de peculato e associação criminosa. A denúncia partiu da própria empresa que identificou as irregularidades e acionou a PF.

Em nota, os Correios explicaram que os empregados terceirizados envolvidos no esquema serão desligados, enquanto os concursados serão submetidos à corregedoria interna.

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