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Justiça decreta prisão de suspeitos na Cidade de Deus

Durante uma ação no último sábado, quatro policiais que estavam num helicóptero da corporação morreram na queda da aeronave

Cidade de Deus: suspeitos são acusados de associação ao tráfico de drogas (Junius/Wikimedia Commons)
AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 18h52.

A Justiça do Rio decretou a prisão temporária de nove suspeitos de participar dos confrontos com a Polícia Militar na Cidade de Deus, zona oeste do Rio, no último sábado ( 9).

Eles são acusados de associação ao tráfico de drogas. Durante a ação, quatro policiais que estavam num helicóptero da corporação morreram na queda da aeronave, quando faziam filmagens dando apoio às equipes de terra que participavam da operação, mostrando a localização de homens armados.

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Os investigados são: Wagner Andrade da Silva, Carlos Henriques dos Santos, Leandro de Souza Santos, Edvanderson Gonçalves Leite, Luiz Augusto Ribeiro Vilhena, Weverton Rodrigo Gonçalves de França, Leonardo Martins da Silva Junior, Marcos Vinicius de Oliveira e Jardel Teixeira de Oliveira.

A juíza Angélica dos Santos Costa informa que documentos, depoimentos de policiais militares e informações passadas ao Disque-Denúncia são evidências de que os nove são integrantes do Comando Vermelho, facção criminosa que controla o tráfico de drogas na região.

A juíza destaca o papel de cada um deles dentro da facção que, segundo ela, tem agido de forma violenta e ameaçadora.

"A segregação cautelar dos indiciados faz-se necessária para a garantia da ordem pública, ante a presença do periculum libertatis [perigo que decorre do estado de liberdade], diante das violentas e reiteradas ações praticadas pelos integrantes dessa organização criminosa que assolam a vida dos moradores da comunidade onde mantém suas atividades ilícitas, ceifam vidas de policiais e cidadãos comuns e tornam a sociedade em geral refém de seus desideratos criminosos'', avaliou.

A juíza expediu também quatro mandados de busca e apreensão na casa de pessoas envolvidas com o tráfico na região. De acordo com a magistrada, os locais da busca foram determinados a partir de informações de inteligência, com o objetivo de buscar armas de fogo e afins.

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