Brasil

Justiça bloqueia R$ 544 milhões de empreiteiras da Lava Jato

Justiça decretou o bloqueio de R$ 544 milhões de duas empreiteiras e de uma empresa acusadas na Operação Lava Jato


	Obras na Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, em uma foto de 2013
 (Divulgação/PAC)

Obras na Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, em uma foto de 2013 (Divulgação/PAC)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 21h14.

Curitiba e São Paulo - A Justiça Federal no Paraná decretou o bloqueio de R$ 544 milhões de duas empreiteiras e de uma empresa fornecedora de tubos nas obras da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco.

O confisco ocorreu nesta quarta feira, 13, no âmbito de ações de improbidade da Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pelo procurador da República Deltan Dallagnol, que integra a força tarefa da Lava Jato.

Foram bloqueados R$ 241 milhões da empreiteira Camargo Corrêa e do Grupo Sanko, ambos envolvidas em supostas irregularidades na Abreu e Lima.

Em outra decisão, a Justiça embargou R$ 302 milhões da empreiteira Galvão Engenharia.

Com o valor bloqueado anteriormente da Engevix Engenharia, o montante tornado indisponível de empresas acusadas na Lava Jato já alcança R$ 700 milhões, segundo Dallagnol.

O procurador anotou que com as denúncias divulgadas nesta quinta feira, 14, contra quatro ex-deputados federais e outros 9 acusados, já chega a 28 o total de acusações formais perante a Justiça Federal contra 128 investigados, além de cinco ações de improbidade.

A Lava Jato conta 15 acordos de delação premiada que levaram à restituição voluntária de R$ 570 milhões. Foram repatriados R$ 369 milhões.

"Sobre o aspecto patrimonial, temos algumas novidades no dia de hoje (quinta, 14) que gostaria de anunciar aqui", disse Deltan Dallagnol.

"Foram ontem, dia 13, anunciadas decisões determinando o bloqueio de R$ 241 milhões de propriedade da Camargo Corrêa e da Sanko. Foi também proferida uma decisão judicial na esfera cível, em medida cautelar paralela às nossas ações de improbidade administrativa determinando o bloqueio de R$ 302 milhões relativos à Galvão Engenharia. Então, nós temos uma novidade de R$ 544 milhões que são objeto de decisão judicial em relação a essas empresas. Nós já tínhamos o bloqueio determinado em relação à Engevix, de modo que o total dos bloqueios chega a R$ 700 milhões, em razão das ações de improbidade administrativa."

Acompanhe tudo sobre:Camargo CorrêaConstrução civilEmpresasEmpresas brasileirasGalvão EngenhariaJustiçaLavagem de dinheiroOperação Lava Jato

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso