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Justiça bloqueia bens de Marcus Elias, da Parmalat

Decisão proíbe qualquer forma de transferência de propriedade ou direitos sobre o patrimônio, mesmo por sucessão

Marcus Elias, controlador do fundo Laep (Eduardo Knapp/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2013 às 17h50.

São Paulo - A Justiça ordenou o bloqueio dos bens do empresário Marcus Elias e de seu fundo de investimentos Laep , controlador da companhia Parmalat no Brasil e da loja de roupas e artigos de luxo Daslu, entre outras empresas, informou neste sábado a imprensa digital.

A ordem do juiz Paulo César Neves Júnior, da 5ª Vara Cível Federal, foi conhecida neste sábado através dos meios de comunicação, mas tinha sido proferida na quarta-feira, um dia antes da fusão entre a Laep e a empresa de capital fechado Prosperity Overseas, com sede nas Bermudas.

A decisão 'proíbe qualquer forma de transferência de propriedade ou direitos sobre o patrimônio, mesmo por sucessão', segundo citou o jornal 'O Estado de São Paulo'.

'A extensão aparente dos danos poderia superar a captação de recursos no Brasil em mais de R$ 1 bilhão', apontou o juiz.

O embargo judicial foi motivado pelos mais de 60 processos instaurados por investidores perante a Comissão de Valores Mobílias (CVM), ente regulador do mercado de capitais do Brasil.

Os investidores alegam 'fraude' no processo de fusão entre a Laep e a Prosperity Overseas, iniciado em 2010 e que foi formalizado pelas duas empresas em 18 de fevereiro.

A Laep prepara um recurso para apelar a ordem, segundo a advogada da empresa Maria Salgado.

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A decisão 'proíbe qualquer forma de transferência de propriedade ou direitos sobre o patrimônio, mesmo por sucessão', segundo citou o jornal 'O Estado de São Paulo'.

'A extensão aparente dos danos poderia superar a captação de recursos no Brasil em mais de R$ 1 bilhão', apontou o juiz.

O embargo judicial foi motivado pelos mais de 60 processos instaurados por investidores perante a Comissão de Valores Mobílias (CVM), ente regulador do mercado de capitais do Brasil.

Os investidores alegam 'fraude' no processo de fusão entre a Laep e a Prosperity Overseas, iniciado em 2010 e que foi formalizado pelas duas empresas em 18 de fevereiro.

A Laep prepara um recurso para apelar a ordem, segundo a advogada da empresa Maria Salgado.

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