Brasil

Jungmann confirma que algumas UPPs serão extintas

O ministro de Segurança Pública afirmou que algumas UPPs não tem capacidade para exercer suas funções

UPPs: O ministro afirmou que as UPPs que estão funcionando devem ser mantidas (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

UPPs: O ministro afirmou que as UPPs que estão funcionando devem ser mantidas (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de abril de 2018 às 14h41.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou hoje (27) que algumas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro serão extintas. Não foram informadas quantas serão atingidas pela medida. A região metropolitana do Rio conta com 38 UPPs.

Ele defendeu a reavaliação e extinção de algumas UPPs. "Houve uma expansão maior do que as pernas do estado poderiam manter com os recursos que se tinha. Isso degradou uma grande parte das UPPs. Em segundo lugar, as UPPs eram a ponta de um projeto onde você teria a polícia pacificadora, mas o estado deveria entrar com saúde, educação, etc. O que também não entrou", disse.

Mais policiamento

Segundo Jungmann, parte das UPPs não cumpre mais a função para a qual foi concebida. "Então, o que fazer? Reduzir, melhorar aquelas que estão em condições de ser efetivamente melhoradas, trazer mais policiamento para as ruas e colocar grupamentos ou destacamentos que vão permanecer dentro da comunidade", disse.

Para o ministro, se essas UPPs não tinham capacidade de exercer suas funções é melhor reaproveitar os policiais no patrulhamento geral das ruas da cidade. Segundo ele, as UPPs que estão funcionando bem devem ser mantidas.

As UPPs foram criadas em 2008 e logo se tornaram a principal política de segurança pública do estado do Rio. A proposta era implantar policiamento comunitário nas áreas controladas por quadrilhas armadas. A última UPP, na Vila Kennedy, foi implantada em 2014.

 

Acompanhe tudo sobre:Raul JungmannSegurança públicaUPP

Mais de Brasil

Lula diz que estará pronto para concorrer à reeleição em 2026, mas espera não ser 'necessário'

Moraes vota pela condenação de 15 réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro

Polícia Federal indicia Marçal por uso de laudo falso contra Boulos na eleição

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil