Juiz Sergio Moro aceita denúncia contra ex-tesoureiro do PP
Com isso, o ex-tesoureiro do PP e mais três investigados se tornam réus na Lava Jato
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2016 às 16h38.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (28) denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu e mais três investigados na 29ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada no mês passado. Com a decisão, os investigados passaram à condição de réus na Lava Jato.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, Genu, como ex-assessor do ex-deputado federal José Janene, falecido em 2010, era um dos beneficiários e articuladores do esquema de desvio de recursos da Petrobras, recebendo um percentual fixo da propina destinada ao PP. Pelas acusações, o ex-tesoureiro está preso na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Genu é acusado de receber R$ 6 milhões em propina desviada de contratos da estatal. Segundo as investigações, Genu recebia 5% das propinas acertadas na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, na época dos fatos comandada por Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema de corrupção na empresa.
Na decisão, Moro destacou que “há provas decorrentes de depoimentos de criminosos colaboradores, além de mensagens eletrônicas que indicam a cobrança e o pagamento da vantagem indevida”.
A denúncia foi apresentada na semana passada pela força-tarefa de procuradores que atuam na Lava Jato. Na ocasião, o PP reiterou que não compactua com atos ilícitos e acredita no trabalho da Justiça para esclarecer os fatos”.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou hoje (28) denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu e mais três investigados na 29ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada no mês passado. Com a decisão, os investigados passaram à condição de réus na Lava Jato.
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, Genu, como ex-assessor do ex-deputado federal José Janene, falecido em 2010, era um dos beneficiários e articuladores do esquema de desvio de recursos da Petrobras, recebendo um percentual fixo da propina destinada ao PP. Pelas acusações, o ex-tesoureiro está preso na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Genu é acusado de receber R$ 6 milhões em propina desviada de contratos da estatal. Segundo as investigações, Genu recebia 5% das propinas acertadas na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, na época dos fatos comandada por Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema de corrupção na empresa.
Na decisão, Moro destacou que “há provas decorrentes de depoimentos de criminosos colaboradores, além de mensagens eletrônicas que indicam a cobrança e o pagamento da vantagem indevida”.
A denúncia foi apresentada na semana passada pela força-tarefa de procuradores que atuam na Lava Jato. Na ocasião, o PP reiterou que não compactua com atos ilícitos e acredita no trabalho da Justiça para esclarecer os fatos”.