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Juiz prorroga prisão de irmão de José Dirceu

O juiz federal Sergio Moro prorrogou a prisão temporária de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e disse que ele admitiu receber dinheiro

O juiz federal Sergio Moro: Moro afirmou que, segundo a Polícia Federal, Oliveira e Silva admitiu ter recebido pagamentos mensais de lobista (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 21h55.

São Paulo - O juiz federal Sergio Moro prorrogou nesta sexta-feira a prisão temporária de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu , e disse que Oliveira e Silva admitiu em depoimento ter recebido dinheiro de um lobista delator na Operação Lava Jato que fez acusações contra o ex-ministro.

No despacho em que decretou a prorrogação da prisão do irmão de Dirceu e de outras duas pessoas, também presas no âmbito da Lava Jato, Moro afirmou que, segundo a Polícia Federal, Oliveira e Silva admitiu ter recebido pagamentos mensais em espécie de 30 mil reais do lobista Milton Pascowitch.

"Embora o depoente alegue que não conhecia a origem ou o motivo dos pagamentos", escreveu Moro em seu despacho.

O irmão de Dirceu era sócio do ex-ministro na empresa JD Consultoria e disse à PF que prestava "serviços administrativos" à empresa, ficando o trabalho de consultoria a cargo do irmão.

"Também admitiu aparentemente que pagamentos efetuados por empreiteiras após a condenação de José Dirceu não teriam sido efetuados a título de consultoria, como anteriormente afirmava a empresa JD em sua defesa, mas a título de 'auxílio'", acrescentou o juiz.

Ainda em seu despacho, Moro disse que a prorrogação da prisão temporária por mais cinco dias é necessária "para permitir o melhor exame do material apreendido e a realização de novas diligências sem a perturbação da prova".

Texto atualizado às 21h55

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São Paulo - O juiz federal Sergio Moro prorrogou nesta sexta-feira a prisão temporária de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu , e disse que Oliveira e Silva admitiu em depoimento ter recebido dinheiro de um lobista delator na Operação Lava Jato que fez acusações contra o ex-ministro.

No despacho em que decretou a prorrogação da prisão do irmão de Dirceu e de outras duas pessoas, também presas no âmbito da Lava Jato, Moro afirmou que, segundo a Polícia Federal, Oliveira e Silva admitiu ter recebido pagamentos mensais em espécie de 30 mil reais do lobista Milton Pascowitch.

"Embora o depoente alegue que não conhecia a origem ou o motivo dos pagamentos", escreveu Moro em seu despacho.

O irmão de Dirceu era sócio do ex-ministro na empresa JD Consultoria e disse à PF que prestava "serviços administrativos" à empresa, ficando o trabalho de consultoria a cargo do irmão.

"Também admitiu aparentemente que pagamentos efetuados por empreiteiras após a condenação de José Dirceu não teriam sido efetuados a título de consultoria, como anteriormente afirmava a empresa JD em sua defesa, mas a título de 'auxílio'", acrescentou o juiz.

Ainda em seu despacho, Moro disse que a prorrogação da prisão temporária por mais cinco dias é necessária "para permitir o melhor exame do material apreendido e a realização de novas diligências sem a perturbação da prova".

Texto atualizado às 21h55

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