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Juiz condena dono da Engevix a 19 anos de prisão

Segundo o MP, os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos cerca de 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras


	Prédio da Engevix: foram absolvidos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero "de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo"
 (Divulgação)

Prédio da Engevix: foram absolvidos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero "de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 15h30.

Brasília - O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou nesta segunda-feira, 14, o empresário Gerson de Mello Almada, dono da Engevix, a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos cerca de 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, "destes valores sendo destinado parte exclusivamente a Paulo Roberto Costa" - ex-diretor da estatal e primeiro delator da Lava Jato.

Foram absolvidos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero "de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo" e Enivaldo Quadrado "da imputação de lavagem de dinheiro, por falta de prova suficiente de autoria para condenação".

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