Jucá se defende; Fies suspenso em 2016…
Nenhuma ilegalidade Nesta segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo revela que, em conversa gravada, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere um pacto para evitar que a Lava-Jato avance sobre o PMDB — e sobre ele próprio. “Tem que mudar o governo para acabar com essa sangria”, afirmou ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. […]
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2016 às 06h47.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h51.
Nenhuma ilegalidade
Nesta segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo revela que, em conversa gravada, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere um pacto para evitar que a Lava-Jato avance sobre o PMDB — e sobre ele próprio. “Tem que mudar o governo para acabar com essa sangria”, afirmou ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou que seu cliente “jamais pensaria em fazer qualquer interferência” na operação. “Com amigos, você faz observações mais fortes, não vejo nenhuma ilegalidade”.
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Cem concessões
O governo Temer tem 100 concessões previstas para serem feitas nos próximos dois anos. A conta inclui rodovias, portos, aeroportos e ferrovias que, somadas, podem render investimentos de até 110 bilhões de reais, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Projetos de petróleo e de energia também podem entrar na lista. Boa parte dos projetos foi preparada pelo governo anterior, mas está sofrendo modificações para ficar mais atraente a investidores. Entre as mudanças, o fim da taxa de retorno tabelada e da obrigatoriedade de participação de estatais.
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Vagas suspensas
Os programas educacionais do governo, como Fies, Prouni e Pronatec, não devem abrir novas vagas neste ano por conta do enxugamento promovido pelo presidente interino Michel Temer. Interlocutores do novo ministro da educação, Mendonça Filho, disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que as vagas já contratadas serão honradas, mas nada novo será aberto antes de 2017. Em seu discurso de posse, Temer disse que os programas educacionais seriam mantidos e aperfeiçoados.
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Na casa de Temer
Um grupo de manifestantes realizou um protesto neste domingo nos arredores da casa do presidente interino, Michel Temer. A Polícia Militar calculou 2.000 pessoas no protesto. Algumas delas permaneceram acampadas numa praça próxima à residência de Temer. A segurança na rua onde mora o presidente foi reforçada com dois caminhões do Batalhão de Choque. A manifestação fez Temer antecipar seu retorno a Brasília para as 15h de domingo.
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Monteiro fica
Como já era esperado, Pedro Parente, novo presidente da Petrobras, vai manter o diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro. Monteiro chegou à companhia no início de 2015 levado pelo ex-presidente Aldemir Bendine e é o responsável pela reestruturação da dívida.
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Maduro: “invasão ou golpe”
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, intensificou neste domingo o tom dos discursos para tentar se segurar no cargo em meio a uma grave crise política, social e econômica. Ele disse estar preparado para qualquer tentativa de “invasão ou golpe”. Maduro disse que os Estados Unidos tentam dividir as forças armadas do país, e que oposição promove uma “guerra econômica”. O líder opositor, Henrique Capriles, disse ao jornal espanhol El País que a solução para a crise é uma nova eleição.
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Paquistão critica
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, acusou os Estados Unidos de violar a soberania do país após ser confirmado que Akhtar Mansour, líder do Taleban, foi morto em um ataque de drones. O caso está sendo considerado como a mais importante operação americana no país desde a morte de Osama Bin Lande em 2011. O Paquistão só foi informado após a conclusão da incursão.
Nenhuma ilegalidade
Nesta segunda-feira, o jornal Folha de S. Paulo revela que, em conversa gravada, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere um pacto para evitar que a Lava-Jato avance sobre o PMDB — e sobre ele próprio. “Tem que mudar o governo para acabar com essa sangria”, afirmou ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou que seu cliente “jamais pensaria em fazer qualquer interferência” na operação. “Com amigos, você faz observações mais fortes, não vejo nenhuma ilegalidade”.
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Cem concessões
O governo Temer tem 100 concessões previstas para serem feitas nos próximos dois anos. A conta inclui rodovias, portos, aeroportos e ferrovias que, somadas, podem render investimentos de até 110 bilhões de reais, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Projetos de petróleo e de energia também podem entrar na lista. Boa parte dos projetos foi preparada pelo governo anterior, mas está sofrendo modificações para ficar mais atraente a investidores. Entre as mudanças, o fim da taxa de retorno tabelada e da obrigatoriedade de participação de estatais.
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Vagas suspensas
Os programas educacionais do governo, como Fies, Prouni e Pronatec, não devem abrir novas vagas neste ano por conta do enxugamento promovido pelo presidente interino Michel Temer. Interlocutores do novo ministro da educação, Mendonça Filho, disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que as vagas já contratadas serão honradas, mas nada novo será aberto antes de 2017. Em seu discurso de posse, Temer disse que os programas educacionais seriam mantidos e aperfeiçoados.
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Na casa de Temer
Um grupo de manifestantes realizou um protesto neste domingo nos arredores da casa do presidente interino, Michel Temer. A Polícia Militar calculou 2.000 pessoas no protesto. Algumas delas permaneceram acampadas numa praça próxima à residência de Temer. A segurança na rua onde mora o presidente foi reforçada com dois caminhões do Batalhão de Choque. A manifestação fez Temer antecipar seu retorno a Brasília para as 15h de domingo.
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Monteiro fica
Como já era esperado, Pedro Parente, novo presidente da Petrobras, vai manter o diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro. Monteiro chegou à companhia no início de 2015 levado pelo ex-presidente Aldemir Bendine e é o responsável pela reestruturação da dívida.
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Maduro: “invasão ou golpe”
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, intensificou neste domingo o tom dos discursos para tentar se segurar no cargo em meio a uma grave crise política, social e econômica. Ele disse estar preparado para qualquer tentativa de “invasão ou golpe”. Maduro disse que os Estados Unidos tentam dividir as forças armadas do país, e que oposição promove uma “guerra econômica”. O líder opositor, Henrique Capriles, disse ao jornal espanhol El País que a solução para a crise é uma nova eleição.
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Paquistão critica
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, acusou os Estados Unidos de violar a soberania do país após ser confirmado que Akhtar Mansour, líder do Taleban, foi morto em um ataque de drones. O caso está sendo considerado como a mais importante operação americana no país desde a morte de Osama Bin Lande em 2011. O Paquistão só foi informado após a conclusão da incursão.