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José Aníbal desmente, em nota, ex-diretor da Siemens

Secretário de Energia de São Paulo afirmou que nunca viu ou falou com o ex-diretor da Siemens, Everton Rheinheimer

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 17h11.

São Paulo - Em nota oficial divulgada na tarde de desta quinta-feira, 21, o deputado federal licenciado e secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, afirma que nunca viu ou falou com o ex-diretor da Siemens , Everton Rheinheimer.

Em relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo reportagem desta quinta-feira do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da empresa alemã afirma que o hoje secretário da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado pelo lobista Arthur Gomes Teixeira como um dos recebedores de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel dos trens em São Paulo. O documento faz menção também a Aníbal e outros tucanos.

A respeito de Aníbal, Rheinheimer disse no relatório que "tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaro". Segundo a nota do secretário, Ranciaro é conhecido dele, mas "nunca foi meu assessor e muito menos, em qualquer circunstância, falou em meu nome ou teve delegação minha para falar em meu nome em questões que não sejam exclusivamente relativas a posicionamentos políticos".

Rheinheimer disse também ter "uma série de documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM".

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A respeito de Aníbal, Rheinheimer disse no relatório que "tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaro". Segundo a nota do secretário, Ranciaro é conhecido dele, mas "nunca foi meu assessor e muito menos, em qualquer circunstância, falou em meu nome ou teve delegação minha para falar em meu nome em questões que não sejam exclusivamente relativas a posicionamentos políticos".

Rheinheimer disse também ter "uma série de documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM".

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