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Jorge Viana pode ter relação com propina de Palocci, diz PF

A suspeita dos investigadores é que ele seja "o menino da floresta" identificado na planilha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht


	Senador: em março de 2015, o alvo foi nomeado assessor parlamentar na primeira vice-presidência do Senado. Ele foi exonerado do cargo em junho deste ano
 (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Senador: em março de 2015, o alvo foi nomeado assessor parlamentar na primeira vice-presidência do Senado. Ele foi exonerado do cargo em junho deste ano (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 13h15.

São Paulo - A 35ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira, 26, conduziu de maneira coercitiva para depor o consultor Marcio Antônio Marucci, um ex-assessor do Senado ligado ao senador Jorge Viana (PT-AC).

As suspeitas são que ele possa ter relação com propina negociada pelo ex-ministro da Fazenda e Casa Civil Antonio Palocci, com a empreiteira Odebrecht.

Viana - irmão do governador do Acre, Tião Viana (PT) - não é alvo da Operação Omertà, nome da 35ª fase.

A suspeita dos investigadores é que ele seja "o menino da floresta" identificado na planilha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, tratado pelos investigadores como o "departamento da propinas". O senador do Acre é engenheiro florestal.

A Lava Jato rastreou entregas de valores no endereço de Marucci. Em março de 2015, o alvo foi nomeado assessor parlamentar na primeira vice-presidência do Senado. Ele foi exonerado do cargo em junho deste ano.

As investigações contra Viana correm no Supremo Tribunal Federal (STF), onde estão os alvos com foro privilegiado.

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