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Jorge Viana diz que sessão pode incorrer em gravíssimo erro

O senador criticou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e disse que a sessão pode "empurrar o Brasil para trás"

O senador petista Jorge Viana (AC): para ele, estão errados aqueles que afirmam que o Brasil vive um ambiente de normalidade das instituições (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 19h21.

Brasília - O senador Jorge Viana (PT-AC) usou seu tempo de discurso na tribuna do Senado para criticar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e se posicionar contra o afastamento da petista. "Esta sessão pode incorrer em um gravíssimo erro, que é empurrar o Brasil para trás", disse.

Para ele, estão errados aqueles que afirmam que o Brasil vive um ambiente de normalidade das instituições. "Estamos apreciando uma matéria que, se for aprovada, cassa o voto de 54 milhões de brasileiros. E alguns ainda dizem que estamos vivendo a normalidade institucional neste País", disse.

O senador elencou indicadores da economia que, mesmo com o atual recuo, estão melhores que em governos anteriores aos do PT. Disse ainda que vai estar amanhã na saída da presidente Dilma do Palácio do Planalto. "É um jogo de carta marcada, é um dos momentos mais tristes da historia do Senado", disse.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) também se posicionou contra a admissibilidade do processo de impeachment. Em linha com o discurso de governo, ela afirmou que golpistas buscam tirar do poder uma presidente democraticamente eleita.

Em seu discurso, a senadora falou sobre o legado do governo do PT na área social e fez críticas à oposição. "É com muito senso de justiça que votarei contra essa farsa. Não há derrota definitiva para quem assume o lado certo da história. Não ao golpe, em defesa da democracia", disse.

Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) declarou que vai votar pela admissibilidade do impeachment. O parlamentar foi relator das contas do governo Dilma de 2014, que, apesar de não estarem contidas na denúncia do impeachment, têm fator semelhante à acusação analisada hoje pelos senadores: as pedaladas fiscais. Quando emitiu seu parecer, em dezembro de 2015, Gurgacz sugeriu a aprovação das contas da presidente, mesmo com avaliação contrária do Tribunal de Contas da União (TCU).

Agora, a visão do senador pode ter mudado, já que se posicionou a favor do afastamento de Dilma. Uma das bases do pedido são justamente as pedaladas fiscais. Ele disse que vai votar pelo pedido de impeachment da presidente, mas ressaltou que o Senado irá garantir a defesa da petista, além de fazer um julgamento final com calma e critérios técnicos.

"O Brasil quer voltar a crescer, precisa de paz e tranquilidade para continuar produzindo. Os brasileiros já não suportam mais essa crise política, moral e ética", disse. "Esse cabo de força entre a oposição e o governo está levando o País para uma perigosa recessão".

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Para ele, estão errados aqueles que afirmam que o Brasil vive um ambiente de normalidade das instituições. "Estamos apreciando uma matéria que, se for aprovada, cassa o voto de 54 milhões de brasileiros. E alguns ainda dizem que estamos vivendo a normalidade institucional neste País", disse.

O senador elencou indicadores da economia que, mesmo com o atual recuo, estão melhores que em governos anteriores aos do PT. Disse ainda que vai estar amanhã na saída da presidente Dilma do Palácio do Planalto. "É um jogo de carta marcada, é um dos momentos mais tristes da historia do Senado", disse.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) também se posicionou contra a admissibilidade do processo de impeachment. Em linha com o discurso de governo, ela afirmou que golpistas buscam tirar do poder uma presidente democraticamente eleita.

Em seu discurso, a senadora falou sobre o legado do governo do PT na área social e fez críticas à oposição. "É com muito senso de justiça que votarei contra essa farsa. Não há derrota definitiva para quem assume o lado certo da história. Não ao golpe, em defesa da democracia", disse.

Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) declarou que vai votar pela admissibilidade do impeachment. O parlamentar foi relator das contas do governo Dilma de 2014, que, apesar de não estarem contidas na denúncia do impeachment, têm fator semelhante à acusação analisada hoje pelos senadores: as pedaladas fiscais. Quando emitiu seu parecer, em dezembro de 2015, Gurgacz sugeriu a aprovação das contas da presidente, mesmo com avaliação contrária do Tribunal de Contas da União (TCU).

Agora, a visão do senador pode ter mudado, já que se posicionou a favor do afastamento de Dilma. Uma das bases do pedido são justamente as pedaladas fiscais. Ele disse que vai votar pelo pedido de impeachment da presidente, mas ressaltou que o Senado irá garantir a defesa da petista, além de fazer um julgamento final com calma e critérios técnicos.

"O Brasil quer voltar a crescer, precisa de paz e tranquilidade para continuar produzindo. Os brasileiros já não suportam mais essa crise política, moral e ética", disse. "Esse cabo de força entre a oposição e o governo está levando o País para uma perigosa recessão".

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