João Paulo diz que réus foram condenados sem provas
"Venho à tribuna prestar contas aos senhores e aos eleitores", disse o deputado João Paulo Cunha
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h00.
Brasília - Ex-presidente da Câmara dos Deputados e condenado no processo do mensalão , o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou, na tarde desta quarta-feira, 11, que os réus da ação "foram condenados sem provas e contra as provas".
"Venho à tribuna prestar contas aos senhores e aos eleitores", disse João Paulo. "Fiz opção pelo silêncio porque aproxima a gente da gente mesmo", emendou.
Num pronunciamento emotivo, logo após lançar na Câmara a revista "A verdade, nada mais que a verdade", na qual questiona o julgamento do mensalão, João Paulo disse sofrer com o processo, mas afirmou que a dor o "faz mais forte".
"Nunca tive nenhum processo em minha vida", disse o petista, condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo Supremo.
Dizendo que não fez da fortuna razão da sua vida, o parlamentar afirmou que mora há 21 anos na mesma casa, na periferia de Osasco. "Não existe nada a ser encontrado em minha vida".
Ele classificou ainda o processo do mensalão de cruel e duro, mas disse que ele "há de ser enfrentado". João Paulo também alegou que foi condenado contra as provas e disse que o processo do mensalão foi "uma farsa".
Brasília - Ex-presidente da Câmara dos Deputados e condenado no processo do mensalão , o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou, na tarde desta quarta-feira, 11, que os réus da ação "foram condenados sem provas e contra as provas".
"Venho à tribuna prestar contas aos senhores e aos eleitores", disse João Paulo. "Fiz opção pelo silêncio porque aproxima a gente da gente mesmo", emendou.
Num pronunciamento emotivo, logo após lançar na Câmara a revista "A verdade, nada mais que a verdade", na qual questiona o julgamento do mensalão, João Paulo disse sofrer com o processo, mas afirmou que a dor o "faz mais forte".
"Nunca tive nenhum processo em minha vida", disse o petista, condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo Supremo.
Dizendo que não fez da fortuna razão da sua vida, o parlamentar afirmou que mora há 21 anos na mesma casa, na periferia de Osasco. "Não existe nada a ser encontrado em minha vida".
Ele classificou ainda o processo do mensalão de cruel e duro, mas disse que ele "há de ser enfrentado". João Paulo também alegou que foi condenado contra as provas e disse que o processo do mensalão foi "uma farsa".