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João Paulo aguarda mandado de prisão em residência

Desde cedo, os advogados do petista disseram que ele se encontrava na cidade de Brasília

Advogado de João Paulo Cunha fala durante sessão do STF que julgou o Mensalão, em Agosto de 2012 (Nelson Jr./SCO/STF)

Advogado de João Paulo Cunha fala durante sessão do STF que julgou o Mensalão, em Agosto de 2012 (Nelson Jr./SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 20h59.

Brasília - Condenado no processo do mensalão, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) aguarda a expedição do mandado de prisão na residência funcional em Brasília. Desde cedo, os advogados do petista disseram que ele se encontrava na cidade. O local não foi revelado. João Paulo, no entanto, pôde ser visto na sala de estar do seu apartamento que fica no segundo andar de um prédio destinado aos deputados e localizado na Asa Sul, região nobre da capital federal.

Antes de se deslocar para a sala, o deputado recebeu em casa duas pizzas grandes entregues por um motoqueiro que disse não saber quem era o morador do apartamento. No início da tarde desta terça-feira, 7, um dos integrantes da equipe de advogados do petista, Fernando da Nóbrega Cunha, passou cerca de três horas na residência.

Na ocasião, o advogado negou que o deputado estivesse no local e que tinha falado com ele apenas por telefone. Na saída, ele também ressaltou que até aquele momento, por volta das 18h30, não tinha recebido nenhum comunicado sobre o mandado de prisão do petista. "Nós estamos desde de manhã tentando viabilizar a apresentação espontânea do deputado. Ocorre que embora a decisão tenha sido noticiada, o mandado de prisão não foi expedido. O que inviabilizou a apresentação", afirmou Nóbrega.

João Paulo foi condenado no julgamento do mensalão ocorrido no ano passado pelo STF. O ministro Joaquim Barbosa determinou nesta segunda-feira, 6, o cumprimento das penas pelos crimes de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses, e para as quais não cabe mais recurso. A condenação a três anos de reclusão pelo crime de lavagem de dinheiro ainda não transitou em julgado.

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