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J&F e JBS negam serem alvos da operação Baixo Augusta da PF

Ação deflagrada pela manhã em São Paulo apura a existência de um esquema de propina para a liberação de créditos tributários

JBS: em nota, a companhia diz que os valores recebidos referem-se a créditos tributários legitimamente devidos à empresa (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS: em nota, a companhia diz que os valores recebidos referem-se a créditos tributários legitimamente devidos à empresa (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 12h48.

São Paulo - A holding J&F e sua controlada JBS divulgaram notas nesta segunda-feira, 11, afirmando que ambas empresas não são alvo da operação da Polícia Federal Baixo Augusta.

A ação deflagrada pela manhã apura a existência de um esquema de propina para a liberação de créditos tributários.

Em nota, o Ministério Público Federal diz que "estima-se que o total de créditos tributários liberados à JBS a partir do esquema chegue a R$ 2 bilhões ao longo do período".

Em nota, a JBS diz que os valores recebidos referem-se a créditos tributários legitimamente devidos à empresa e diz que a empresa não é alvo da operação.

A J&F, por sua vez, disse que a companhia não fará comentários sobre a ação que está sendo realizada hoje e que decorre do acordo de colaboração firmado com a Justiça.

"A J&F reitera ainda que, conforme nota divulgada pelo MPF, os créditos à JBS são recursos legítimos que a companhia teria a receber do Fisco", disse.

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