JBS: o empresário contou que seu grupo empresarial está envolvido em crimes há "10, 15 anos" (Paulo Fridman/Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de maio de 2017 às 14h51.
Última atualização em 19 de maio de 2017 às 14h53.
Brasília - O empresário Joesley Batista, da JBS, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que seu grupo empresarial pagou, "nos últimos anos", R$ 400 milhões em propina a políticos e servidores públicos. A lista, segundo ele, inclui senadores, deputados e presidentes da República.
O delator contou que o levantamento dos valores foi feito por meio de uma investigação interna em seu grupo empresarial, que ele próprio determinou, antevendo que seria chamado a dar explicações ao Ministério Público Federal (MPF).
A JBS é alvo de ao menos cinco operações policiais que avaliam fraudes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e corrupção.
O empresário contou que seu grupo empresarial está envolvido em crimes há "10, 15 anos". O montante de doações legais a políticos, segundo ele estimou, é bem menor que o que foi o distribuído "por fora": R$ 100 milhões.